24 fevereiro 2022

[RESENHA por @folhadepolen] A Aurora da Lótus | @babiasette | @veruseditora | Páginas: 350 | Ano: 2021

Resenha por Folha de Pólen


A obra “A Aurora da Lótus” da autora Babi A. Sette se passa no Egito Antigo, mas precisamente em 1283 a. C. e vamos acompanhar a história de Zarah, uma moça hebreia, que junto com seu povo é escravizada pelos egípcios e assim, precisa trabalhar para eles. A protagonista deve evitar ao máximo ter contato com o povo que a escraviza, mas no dia que foi atacada e salva por Ramose, um importante comandante do Egito, ela acaba mudando sua concepção.

"Todo ele transpira potência, força e autoridade, como o sol do Egito e as tempestades de areia."

O comandante acaba por oferecer a Zarah e a mãe da jovem uma vida melhor e pensando nisso ela decide partir com Ramose para a cidade egípcia de Mênfis. Mas será que a vida dela irá mudar para melhor ou pior? Não se esqueçam que ela está na cidade que escraviza o seu povo!

A escritora Babi A. Sette construiu em “A Aurora da Lótus” uma ambientação bem definida e que realmente faz o leitor se sentir no Egito Antigo, pois ela conseguiu nos apresentar vários detalhes de como era a cultura e as construções da época. Outro ponto que chama atenção é o fato da história ser envolvente e possuir uma trama que conquista quem realiza a leitura do começo ao fim.

"Hoje é uma noite perfeita para esquecer o calor, o trabalho puxado, a falta de comida e o que há de errado."

Zarah é uma personagem que desde nova precisou ajudar a família para conseguir sobreviver na sociedade na qual viviam, mas ela acaba sofrendo. Babi aborda alguns temas sensíveis durante a história, como: violência física, abuso psicológico e romance tóxico, por isso é bom ir já sabendo desses pontos.

"Aos oito anos, ainda não era obrigada a trabalhar. Essa é a infância que permitem às crianças do meu povo."

Babi A. Sette é reconhecida por escrever histórias românticas e encantadoras, com toques de humor e carregadas de emoção.

Eu super indico a leitura do livro pela fluidez, intensidade, temas abordados e pela profundidade no que tange a parte cultural. Uma obra que emociona, surpreende, ensina e liberta!

Quem já conhece as obras da Babi?