23 fevereiro 2022

[RESENHA] A Princesinha | Frances Hodgson Burnett | @livrosprincipis | Tradução: Carla Bitelli | Páginas: 224 | Ano: 2021



A obra “A Princesinha” nos conta a história de Sara Crewe, que fica sozinha e sem recursos após a morte de seu pai. Ela passa a ficar sob a responsabilidade da diretora do colégio interno, colocando a menina para ser como uma criada e morar no sótão.

Eu já havia lido outra obra da escritora Frances Hodgson Burnett (O jardim secreto), mas “A princesinha” ganhou o meu coração. Que escrita envolvente, emocionante e com personagens bem construídos, amei!

“Se ela tivesse chorado, soluçado e parecido assustada, a senhorita Minchin talvez tivesse sido mais paciente. Ela era uma mulher que gostava de dominar e mostrar seu poder, então, quando olhou para o rosto pálido e firme de Sara, ouviu sua voz infantil, orgulhosa, sentiu como se sua força estivesse sendo desprezada.”

A personagem Sara é simplesmente encantadora. Que menina singular! Antes de conhecê-la, Anne de Green Gables era a minha favorita, porém Sara merecia estar dentro de um potinho e ser cuidada com muito amor. Já a senhorita Minchin, meu Deus…que mulher rrog@nte, prepotente, estúp1d@ e sem doçura no coração.

“A verdade era que, com o passar dos dias e com a ajuda de restos trazidos da cozinha, sua curiosa amizade se desenvolveu, e ela pouco a pouco se esquecera de que a tímida criatura com a qual estava se familiarizando era um rato.”

Frances Hodgson Burnett foi educada em um seminário de elite até os 15 anos, quando os negócios da família faliram. Hodgson, então, começou a escrever, a fim de complementar a renda familiar, assumindo total responsabilidade pela família após a morte de sua mãe, em 1870. Seus romances mais famosos são O jardim secreto, A princesinha, O pequeno lorde, entre outros.

O livro é um grande clássico e que deveria ser lido por todas as pessoas, pois nos ensina o que é de fato a gratidão, gentileza, respeito e o puro amor. Sara é uma chuva de resiliência e para ser uma “princesa” não precisa de títulos. A verdadeira nobreza está na alma dela!

Quem já conhecia o clássico? Você concorda com a protagonista que gentileza gera empatia e bondade no coração?