Sinopse:
Era uma vez, uma noite fria de outono, em um país do Hemisfério Norte do Terceiro planeta do Sistema Solar da Via Láctea, chamado Terra… Quando Matthew Roberts parte para visitar seu irmão em coma, ele é obrigado a por seu estranho cansaço a hospedar-se em um hotel na beira da estrada. Ao ser recebido por uma jovem mulher com uma vela na mão, ele sente um frio descer-lhe pela espinha, mas não tem forças para voltar: como se ela fosse o imã e ele o metal. Ao pisar na recepção, ele começa a perder a memória. O Tempo passa. Ininterruptamente. E é ele quem conta esta história. Este é um Conto de Fadas… da Morte, sobre: criaturas não-humanas, um deus na puberdade, um amor impossível, escolhas e Sonhos Mortos.
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“Ele tinha dificuldades em produzir imagens de seu sonho morto, porque se envergonhava dele. O que não era para menos, já que seu sonho morto era não ser pai! É isso certamente era um grande problema, pois ele tinha um filho. Até mesmo no plural: ele tinha filhos.”
“A fada guardiã não liberou o sonho! As Moiras nada podem fazer pelo sonho, Grande Mestre! As Moiras não podem cortar o fio da vida do mortal, porque a fada não apagou a vela dos sonhos. As Moiras agora têm de cortar o fio da morte vida da fada, porque o tempo não passa na hospedaria entre os mundos. O mortal move o tempo, e o tempo move a vida em direção à morte.”
A escrita de Saltoris é simplesmente surpreendente. Os elementos que ela inseriu na narrativa são maravilhosos, desafiadores e questionadores. O tempo pode ser relativo para muitos e necessário dosá-lo para alguns. Mesmo sendo uma ficção nos faz pensar sobre aproveitar as oportunidades hoje.
Eu fiquei apaixonada com a parte II da obra: O mundo dos sonhos, pois é profundo, misterioso, intenso, revelador e por vezes sinistro. Um mix de emoções afloram no leitor, amei!
Eu super indico!
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