A escritora Eunice Maciel tem uma escrita riquíssima, fluida e que apesar dos temas densos abordados, trouxa leveza para a narrativa. A forma que Maciel escreve me lembra muito Elena Ferrante, e eu amei!
A personagem Helena vivia em função do casamento e dos filhos. Ela pensava estar em um relacionamento de filme, até descobrir que o seu esposo mantinha um relacionamento amoroso com um homem. Helena aceitará que o esposo é homossexual ou pedirá a separação?
Douglas nasceu na favela, passou por inúmeras dificuldades, viveu um grande amor e com muita resiliência conseguiu conquistar o seu lugar ao sol.
Já a personagem Juliana, tinha tudo para conseguir se reerguer após a separação, porém ela usa o álcool como refúgio e não permite receber ajuda.
Por fim, temos Tancredo, que não me conquistou. Mesmo sabendo que ele é fruto do meio vivido, o homem, é machista e apático. As 4 histórias irão se conectar e são bem reais, pois a forma que o destino irá conduzir cada uma depende, única e exclusivamente, da própria pessoa.
“A dor, quando é tão grande que é quase impossível de se suportar, em um primeiro momento vem com anestesia. Pode ser uma dor da alma ou a de um tombo de bicicleta. É a forma como o corpo nos ajuda a lidar com o baque. Mesmo sabendo que há algo de muito errado, você segue adiante e percebe o estrago só algum tempo depois…”
Claro que quando levamos um tombo, a dor é inevitável, porém ficar contando derrotas não nos leva para o caminho da evolução. A famosa frase: “Levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima” se faz necessária sempre! Apenas você é responsável pela sua felicidade!
“O medo de nos questionarmos, o pavor de sofrer quando muitas vezes o sofrimento que advém do questionamento é necessário para se atingir a felicidade plena.”
Você já levou algum tombo que te deixou fora do eixo? Vamos conversar!
