Leena Cotton está passando por um momento muito difícil. Sua irmã morreu há quase um ano e meio e desde então ela vem tendo crises nervosas. Após uma dessas crises ela é afastada do trabalho e ganha dois meses de férias forçadas.
"E se eu viesse para cá e tomasse conta de todos os seus
projetos, e você ficasse no meu apartamento em Londres, enquanto estou aqui?"
Sabe aquelas obras que te arrebatam? Pois, acredite que é “A
troca”! Essa história é linda do começo ao fim. Eu busco há algum tempo um
romance que me surpreendesse e que sentisse vontade de lê-lo. Esse livro me fez
sonhar em morar em uma cidade do interior e de ter vizinhos com quem pudesse contar.
"Trocar de lugar. Você vai realizar seu sonho! Tentar
encontrar um homem interessante e disponível em Londres, viver a sua aventura…
lembrar a si mesma de quem era antes de se casar com o vovô Wade. E eu fico
aqui. Agora experimentar um pouco da vida do interior, tentar… organizar a
minha cabeça em relação a tudo o que aconteceu, e eu vou tomar conta dos seus
projetos, e... ajudar mamãe se ela precisar. Farei o que você faria por ela,
entende, qualquer compra, o que for."
Leena e Eileen são personagens incríveis e não esperava
gostar tanto delas. Os capítulos são divididos entre elas, assim, vamos vendo
simultaneamente a aventura de cada uma. Nesta obra o melhor é que ela te deixa
curiosa para saber até a vida dos personagens secundários, eu amei todos eles.
O romance é daqueles de suspirar, pois conforme você vai
lendo mais ele te surpreende e te conquista. Eu poderia falar dessa obra
por um dia inteiro, mas acredito que você leitor, deveria ter a imersão
completa dessa história. Até mesmo sem muitas informações, para que ter uma
experiência única com esta obra. Então, espero de coração que vocês leiam e
virem fãs dessa autora maravilhosa.
"Esse período nos mostrou que cada uma de nós estava
sentindo falta de uma parte de si mesma. Provável da parte que foi embora junto
da Carla, ou talvez tenha sido muito antes, não tenho certeza."
Beth O'Leary estudou inglês na universidade antes de começar
a trabalhar com publicações infantis. Ela vive o mais perto possível do campo,
sem se afastar muito de Londres, e escreveu Teto para dois durante as viagens
de trem para o trabalho.