“Era como se eu não conseguisse me lembrar de como era ser feliz. “Era possível aprender?” Como andar de bicicleta. Manter o equilíbrio, segurar firme no guidão, deixar as costas retas, o olhar em frente, os pés nos pedais…E o mais importante: era o que eu queria?”
O livro inicia com um QRCode para uma Playlist maravilhosa e que complementa a obra com maestria.
Cadê os fiscais do luto? Eu já li algumas críticas sobre o fato da Leah estar nas sombras da tristeza e não querer sair da situação. As pessoas se esquecem que somos seres únicos e de tal forma reagimos durante o luto (da nossa maneira). Os seus motivos para sorrir não são os da pessoa. Pense nisso!
Leah desde a adolescência nutre um amor platônico por Axel e achei bonito ele pegando na mão dela para mostrar que ainda existe motivos para viver. Sei que não é fácil encontrar motivos para sorrir novamente, porém quando temos um ombro amigo tudo se torna menos doloroso.
Axel fica no dilema entre ser leal ao melhor amigo (irmão da Leah) e o de se entregar a paixão. Lealdade ou amor? Vocês precisarão ler!
“Vi o pânico rondando os olhos de Leah. Uma parte de mim queria fazer aquele medo desparecer imediatamente, mas a outra parte…p0rra, a outra parte se alegrou. Engoli a compaixão e ignorei a súplica silenciosa que seus lábios não chegaram a pronunciar.”
A escritora Alice Kellen terminou a obra me deixando com a sensação de estar em um penhasco andando na corda bamba.
Socorro, Deus! Eu preciso do volume 2 “Tudo o que somos juntos” com urgência.
“Até então eu achava que o amor era como fósforo, que se acende de uma vez só e queima reluzente. Mas não. O amor é aquela faísca discreta que vem antes dos fogos de artifício.”
Eu super indico a leitura e às vezes tudo o que nunca fomos significa mais do que pensávamos. Fica a dica!