Sinopse:
Uma leitura prazerosa, repleta de sabedoria, que ajudará o leitor a se sentir vivo, um convite para redescobrir as dores e, principalmente, as delícias do que significa a nossa existência. Enfim, um livro que é uma verdadeira lição de vida! Na primeira parte (“Colcha de Retalhos”), da mesma forma que em O Sal da Vida, Françoise Héritier elenca, como uma espécie de poema em prosa em homenagem à vida, uma coletânea de sensações, trocas e experiências individuais – ainda que comuns a todos nós – que, diariamente, dividimos com os nossos semelhantes e com o mundo. Na segunda parte (“Modelagem”), fazendo uso de associação de ideias, a autora procura nos oferecer, de uma maneira não biográfica, uma representação de como todo esse material moldou e elaborou a sua própria trajetória. Repleta de passagens engraçadas e espirituosas, conheceremos mais intimamente a sua relação com o grande Claude Lévi-Strauss, o trabalho de campo como etnóloga na África, as questões que envolveram tornar-se uma mulher independente, ser uma erudita num meio acadêmico extremamente machista, envelhecer com dignidade e elegância...
“Ir ao encontro da desgraça com os olhos e a mente bem abertos, talvez disposta a suplantá-la".
“Alegrar-se por se saber mortal, afinal é isso que justifica saborear a vida."
“Quando alguém reaparece na vida de outrem depois de uma longa ausência (...) parece não apenas lançar uma ponte entre o passado e o presente, mas acima de tudo aniquilar por completo o tempo que separa o passado e o presente."
O livro é emocionante, reflexivo e mostra a importância de aproveitar o “tempo” com sabedoria. Devemos moldar nossa vida com primor!
Como você tem aproveitado o seu tempo? Qual seria o sabor da sua vida hoje?