O escritor e psiquiatra Augusto Cury escreve com uma maestria incrível. De forma simples a narrativa é de fácil compreensão, não sendo nenhuma receita de bolo já pré-agendada.
“Milhares de palavras escritas ou faladas são identificadas não pelo Eu, mas pelo pacto do gatilho, abrindo múltiplas janelas da memória.”
A obra está dividida em três capítulos: Gatilho da memória e autofluxo: copilotos da aeronave mental; As janelas da memória e o estresse causado pela aceleração do pensamento e O Eu pode estressar o cérebro ou protegê-lo. O meu capítulo preferido foi o 3, pois controlar emoção, estresse e gerenciar os nossos pensamentos mais insanos não é uma tarefa fácil.
“Pensar com consciência é ótimo. Pensar demais e sem gerenciamento é uma bomba contra a saúde cerebral.”
Eu sou apaixonada pelos mistérios do cérebro humano e da formação do pensamento. Por muitas vezes temos pensamentos de autossabotagem e nutrimos o “Eu” doente. Precisamos de equilíbrio para termos pensamentos saudáveis.
“Pensar é excelente, mas pensar demais e sem qualidade pode ser um grande problema.”
Cury é psiquiatra, psicoterapeuta, cientista, escritor e professor de pós-graduação da USP. Autor de uma das raras teorias mundiais sobre a construção do pensamento, do processo de formação do Eu, do primeiro programa de Gestão da Emoção e um dos poucos autores vivos cuja teoria é estudada em universidades. Um escritor ímpar com mais de 35 milhões de livros vendidos somente no Brasil, publicado em mais de 70 países com adaptações de suas obras para o cinema, tais como O Vendedor de Sonhos.
Por fim, indico a obra para todos aqueles que precisam administrar com sabedoria o controle de estresse e encontrar o seu ponto de equilíbrio de forma saudável.
E você, tem conseguido controlar o estresse e encontrar o ponto de equilíbrio?