A obra “O pergaminho Magdala” conseguiu um feito inédito, pois superou o meu querido livro “O código da Vinci” de Dan Brown. Não é incrível?
O escritor Pedro Augusto da Silveira criou uma obra espetacular e com um processo de pesquisa bem fundamentado. A mistura de ficção histórica e fatos verídicos, formam uma narrativa coesa, interessante, harmônica, misteriosa e que deixa o leitor imerso durante todo o processo de leitura.
No livro somos apresentados para o apaixonante Dinho Busi. Ele é sócio da Vere Opere, uma bem-sucedida empresa italiana especializada na negociação e avaliação de pinturas, esculturas e documentos antigos. O outro sócio é o seu melhor amigo, Iris Pereira. Ao analisarem o documento importante de uma senhora, ela é 4ss4ss1n4d4 e eles se tornam os principais suspeitos.
Os sócios estavam em um ‘beco sem saída’ e receberam uma proposta irrecusável. Eles teriam um álibi e em troca precisariam achar o Pergaminho Magdala (uma carta escrita por Maria Madalena e perdida há séculos).
Vocês já viram que a narrativa é intensa, repleta de ação, suspense, misticismo, com uma grande aula de história e unindo com maestria fatos históricos desde a época de Jesus e a ficção d. C.
Os personagens foram bem construídos, a diagramação do livro está imbatível, a representatividade na na narrativa é um dos pontos fortes, pois tanto no passado ou presente, se fez objetiva. Também não posso deixar de citar a dose de humor de Silveira, que abrilhantou toda a história.
“As pessoas não querem saber a verdade. Preferem acreditar em um monte de bobagens que meia dúzia de idiotas fica falando.”
O epílogo fechou com chave de ouro o livro e deixou um grande gostinho de quero mais.
O enredo é único e super indico para todos. Dinho encontrou o Pergaminho? Não conto! Leiam a obra!