22 julho 2024

[RESENHA] O que fazemos nas sombras | @jenniferhillierbooks | @editorafarooficial | Tradução: Felipe Lindoso & Maria José Silveira | Páginas: 288 | Ano: 2024 | Nota: ⭐️⭐️⭐️⭐️⭐️



O que as pessoas fazem nas sombras? Já pararam para pensar nisso? Confesso que na minha análise surgiu os mais diversificados pensamentos. Surreal!

Na obra “O que fazemos nas sombras” somos apresentados para a jovem Paris em uma situação nada convencional, pois seu marido está m0rt0 e ela está com uma n4v4lh4 em suas mãos. Culpada? Talvez!

Paris não lembra de nada, mas sabe do poder destrutivo da mídia nessas situações e olha que a m0rt3 do marido é o menor dos seus problemas, pois Ruby Reyes, conhecida pela imprensa como a Rainha de Gelo está de volta. O passado quando retorna costuma ser algo bem sombrio. Preparados?

“O sentimento de dissociação — uma palavra que aprendeu ainda criança — é algo que acontece com ela sempre que se encontra em uma situação de extremo estresse. Dissociação era a maneira que sua mente tinha de se proteger dos traumas que afligiam seu corpo.”

Jennifer Hillier escreve thriller com uma maestria incrível. As temáticas são profundas, os personagens com muitas camadas, ambientação sombria, segredos densos e uma obscuridade fenomenal. Impossível parar de ler!

A narrativa é dividida em seis partes e tudo vai se encaixando perfeitamente. Que mente brilhante Hillier tem para amarrar as pontas e deixar o nosso coração em frangalhos com algumas cenas.

Segredos, 4me4ç4s, m0rt3s, v10l3nc14, relacionamento 4bus1v0 e dr0g4s são temáticas densas encontradas na narrativa. E eu amo esse ar de mistério sombrio!

“Se tivesse pensado um pouco mais dezenove anos antes, poderia ter lidado com Mae de maneira diferente, elaborado um plano diferente, escolhido outro caminho. Mas às vezes começar de novo significa queimar tudo.”

Para os amantes de thriller eu super indico a leitura e não poderia deixar de citar que o final é surpreendente. Cuidado! As sombras podem esconder muitas histórias, porém uma hora a conta chega, não é mesmo? Leiam!