A obra é dividida em quatro partes e é uma delícia acompanhar Guliver por toda a narrativa.
“Eu não sabia se o imperador iria gostar do serviço que eu tinha acabado de fazer, porque, de acordo com as leis, era um crime capital e digno da pena de m0rte espalhar águas nas proximidades do palácio imperial.”
Os acontecimentos enfrentados pelo nosso jovem, não parece o nosso povo sendo sugado pela massa que detém o poder? Pois é! Esse clássico da literatura mostra uma sátira sobre a humanidade e o grande reflexo produzido em nós mesmos.
“Tinham vontade de saber sobre a minha vida e as minhas aventuras, mas dei poucas informações, e todos concluíram que elas me haviam perturbado a cabeça.”
Guliver aprendeu nas suas viagens a importância da amizade, novas culturas, conheceu novos lugares e fez inúmeras reflexões sobre o comportamento humano.
“Sei que não há muito reconhecimento em publicar narrações de viagens…”
Jonathan Swift (1667-1745) foi um escritor, poeta, crítico literário e prosador satírico irlandês. É o autor de As Viagens de Guliver, que mistura viagem, aventura e ficção científica.
Por fim, como amante dos clássicos, eu indico a leitura para todos os leitores, pois em algum momento da narrativa identificaremos a nossa sociedade nua e crua!