“Sou legal, simpática, engraçada, um terror na TPM e, às vezes, posso ser muito chata, mas isso também é normal, não é? Espero que seja. Também não sou de sair muito, o que pode ser uma das causas dessa dificuldade em arrumar um namorado.”
Engraçado pensar que nas reuniões de família a primeira pergunta que fazem é: — Cadê o seu namorado? Não está namorando? É bizarro, né? Ninguém precisa ter alguém para ser feliz, pois isso é consequência. A nossa protagonista está bem equivocada no que tange essa insistente busca por alguém ideal ou será uma fuga da realidade?
“Eu fujo de qualquer possibilidade de compromisso e tenho mentido para mim mesma, fingindo que tudo o que eu mais queria era um namorado.”
Letícia recebe uma proposta de emprego e muda para Paris. Por incrível que possa ser o seu “príncipe encantado” sempre esteve ao seu lado, porém Letícia precisava amadurecer, encontrar o amor-próprio e compreender a potência de mulher que ela é. Só assim, ela poderia desfrutar de um relacionamento completo, forte, apaixonante e sólido.
Por fim, eu indico a leitura por ser um romance estilo sessão da tarde, fluido, com cenas engraçadas e reflexões interessantes.
A prioridade na sua vida é você? Como está a sua relação com o seu “eu” interior? Vamos conversar? Estou aguardando nos comentários!