O escritor Jay Kristoff é simplesmente um gênio. Sabe aquele calhamaço com quase mil páginas e que você não larga nem para comer? Pois é, aconteceu comigo! A narrativa é singular, os personagens construídos com maestria e a ambientação perfeita. Sem falar nas ilustrações belíssimas de Bon Orthwick que completam a obra com chave de ouro.
“As pessoas vão se lembrar disso de forma diferente, é claro. Os menestréis videntes vão tocar harpa sobre a profecia, e os padres vão berrar sobre o plano do Todo-poderoso. Nem um homem santo que não fosse um escroto.”
O personagem Gabriel de León me trouxe um misto de sentimentos, pois ele é frio, sanguinolento, sarcástico e na mesma proporção apaixonante. É nítido todo o processo de amadurecimento dele durante a narrativa e toda dor que o consome.
“Eu me permiti dar um suspiro de alívio. Meu estômago aos poucos começou a relaxar. Mas, apesar de certo alívio, eu não tinha paz. Minha vida ainda podia estar em risco. Eu queria a verdade de tudo aquilo, e havia apenas um lugar onde eu achava que podia encontrá-la.”
Algumas temáticas abordadas no livro foram pesadas, violentas e regada com muito sangue, porém as relações de irmandade, as batalhas lendárias, o amor proibido, questões relacionadas a fé e amizades me deixaram surtada com a grandiosidade deste império.
“Eu dei minha vida por esse império”, gritei. E ainda estou dando! Eu arrastei aquela garota por metade do inferno até esses muros, e mesmo assim você não me dá crédito.”
Por fim, eu já estou desejando loucamente o segundo volume da série.
Foi o melhor livro de fantasia que realizei a leitura e espero que não demore para me aventurar com o próximo, pois preciso de algumas explicações para acalmar o meu coração de leitora.
* O Totem do Drácula pode ser comprado na loja parceira @decorplaybr
Vocês gostam de livros marcantes e que deixam a identidade pela narrativa para toda a eternidade? Leiam!
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