Cadê os amantes das comédias românticas? A obra “Um amor nada tradicional” ajuda nas famosas ressacas literárias e arranca risadas frouxas!
Heidi nos conta a história de Penina, uma mulher chegando aos 30 anos, solteira e com um diagnóstico de inf3rtilidad3. A irmã dela (Libby) está prestes a perder a casa devido às dívidas contraídas pelo marido e Nina resolve aceitar a proposta de um casamento arranjado com um judeu ortodoxo gay. Para complicar a situação da jovem mulher, o seu chefe Sam Kleinfield (irresistível) embaralha o seu destino. Deu para imaginar o tamanho da confusão?
“Precisamos ouvir as coisas que nos machucam, porque essas são as cosias que nos ajudam a crescer.”
Os personagens são deliciosamente apaixonantes. Zevi tem medo de enfrentar a comunidade ortodoxa e a sua mãe. Ele é hilário! Penina é adorável, divertida, d3bochada, atr3vida, amiga e uma ótima irmã. Sam é um gato, rud3, com diálogos sarcástic0s e a verdadeira p3rdição. Os personagens secundários também são maravilhosos!
“Sam consegue ser muito engraçado quando não tem a intenção de ser.”
A nossa protagonista está entre a cruz e a espada, pois é difícil escolher entre o dever e o desejo. O que fazer?
Eu não me recordo de ter lido outras obras que os personagens são judeus ortodoxos. Não é fácil quem não pertence à comunidade obedecer/compreender as regras. Imagina o que Zevi enfrentou por ser gay e Penina por não conseguir engravidar. Ela ser considerada “estragada” foi algo tocante!
Uma obra cheia de reviravoltas e situações hilárias para conquistar o seu coração, vamos nessa?
