A obra é um thriller criminal que deixa o leitor doido para virar a próxima página. Confesso que fiquei perdida em alguns momentos, pois as passagens não encaixavam com a dinâmica traçada pelo meu lado investigadora de ser. Talvez a mudança temporal não tenha sido tão clara quanto deveria.
A personagem Wren é uma médica inteligente, determinada e que esconde grandes marcas.
“Wren está frustrada. Corpos não identificados em seu necrotério a irritam infinitamente. Em grande parte, por sua própria necessidade neurótica de finalizar o que começou e de tirar itens de sua lista de tarefas. Ela não gosta de deixar trabalhos inacabados, especialmente quando é lembrada disso a cada vez que abre a porta da geladeira.”
Pela narrativa é claro que Jeremy já era um psicopata desde a infância. Sombrio, cruel, sádic0, frio e diab0lic0. As músicas citadas são boas e complementam o enredo.
“Durante a infância, a família reprimiu sua curiosidade. Ele não era encorajado a ir atrás das coisas que mais o interessavam. Sua inclinação para explorar o funcionamento interno de pequenos animais por meio da dissecação deixava as pessoas desconfortáveis.”
Eu terminei a leitura confusa, pois achei que aquele final ficou aberto e cheio de pontas soltas. A história é interessante, a autora tem uma vasta experiência no assunto e a temática do jeito que gosto, mas ficou faltando algo… Alguém que já leu quer conversar comigo?