A escritora Martha Robles é bem conhecida na literatura mexicana contemporânea. Em “Mulheres, Mitos e Deusas” ela construiu uma narrativa rica, interessante e com inúmeras notas de rodapé que ajudam o leitor a compreender o texto em toda a sua essência.
“Desejar tudo e desejar intensamente, com a plenitude que somente é inspirado pela rara combinação de poder e apetite pelo entendimento absoluto, não foi coisa muito frequente na história, especialmente em uma mulher.”
O prólogo foi muito bem escrito por Tlalpán, em 1995. Instigante, forte e nos ensinando o que é a ressignificação.
O livro está dividido em sete partes: As origens; Da tragédia à história; O amor; As fadas; Rainhas; Caminho de Deus e Nosso Tempo. São 52 singulares histórias de mulheres marcantes, como: Afrodite, Cleópatra, Sherazade, Cinderela, Catarina de Medici, Virgem Maria, Virginia Woolf e outras. Eu já conhecia algumas e outras se tornaram uma grata surpresa.
“Fosse em tempos de guerra ou de paz, as mulheres da nobreza persa viajavam em faustosos, com suas joias, mobiliário e cofres entalhados e engastados com pedras preciosas, além de uma verdadeira coorte de escravos e protegidas pela escolta dos chamados “cem mil mortais”, uma tropa de elite.”
Eu li alguns comentários sobre o livro, dizendo que ele era um apelo feminista, porém o considero mais um estudo bibliográfico de mulheres que revolucionaram a história e gerações!
A leitura me agradou bastante e me levou a questionar até qual é o meu papel na sociedade. Que possamos construir a nossa história repleta de liberdade, empoderamento, conhecimento, livres do machismo e eternizando momentos únicos.
Agora me conta nos comentários: Qual é o seu papel na sociedade?
