20 abril 2021

[Resenha] O enigma do quarto 622 | Joël Dicker | @intrinseca | Páginas: 528 | Ano: 2020


O livro “O enigma do quarto 622” nos conta a história que aconteceu no sofisticado hotel Palace de Verbier, nos Alpes Suíços, que foi palco de um assassinato sem solução, já que a investigação do crime nunca é concluída pela polícia. Anos depois, o escritor Joël decide tirar alguns dias de férias e se hospeda nesse mesmo local. Lá, uma surpresa o aguarda: seu quarto é o 621 bis, a nova nomenclatura do agora estigmatizado 622, e a curiosidade o leva a mergulhar em uma investigação sobre o caso emblemático. O que será que acontecerá com o nosso autor protagonista? Leia!

Joël Dicker é um fenômeno literário mundial e seus livros são premiados, intensos, misteriosos e com incríveis reviravoltas.

A obra está dividida em quatro partes, sendo elas: Antes do assassinato; O fim de semana do assassinato De sexta-feira,14, a domingo, 16 de dezembro; Quatro meses depois do assassinato Abril e por fim,Três anos depois do assassinato Setembro. Ficamos nos perguntando quem morreu? Quem matou? Dicker com sua escrita fluida e envolvente vai nos dando pistas por toda a narrativa e por esse motivo é preciso ler com bastante atenção.

“No sábado, 30 de junho de 2018, às onze horas da manhã, eu dormia profundamente na minha suíte do Palace, me recuperando de uma noite passada inteira a escrever, quando fui acordado por uma sequência de batidas na porta. Primeiro pensei que fossem as camareiras,e resolvi não levantar. Mas como o visitante insistia, acabei indo abrir, ainda meio dormindo.”

Os personagens são variados e peças fundamentais na trama. O escritor faz uma homenagem ao amigo-editor e nos apresenta temáticas como: aristocracia, traição, ambição, inveja e intriga entre os herdeiros que disputam a presidência de uma instituição financeira familiar. Adorei toda a construção deste romance policial e o fato do autor se colocar como protagonista foi uma sacada genial.

“Para todos os lugares onde possamos nos lembrar deles. Especialmente para as estrelas. Pois elas nunca param de nos seguir, elas dançam e brilham na noite, bem em cima de nós.”


Já li várias críticas sobre a obra. Alguns acharam a narrativa maravilhosa e outros encontraram dificuldade para compreender as idas e vindas temporais da mesma. A revelação final me deixou com “cara de tacho”, pois era tão óbvio que eu não percebi a sacada.

Indico a leitura para os amantes de romance policial com uma pitadinha de drama, romance, segredos e mistério.

Você já tiveram contato com a escrita de Joël Dicker? Deixa nos comentários!