RESENHA POR FOLHADEPOLEN
No
início da história conhecemos Murph Cooper, um garoto normal e que em menos de
5 anos já se mudou uma 4 vezes, por causa do emprego de sua mãe.
Vemos
o quanto o menino era apegado pela primeira casa onde moravam, já que mesmo
sendo velha transmitia um ar de Lar. Então, não deixou só a velha casa, mas
também seus amigos, que deles guarda apenas recordações e palavras gravadas no
uniforme da escola.
No
momento atual da história, o leitor pode observar a dificuldade da mãe de Murph,
para matricular o garoto em uma nova escola. Até que certo dia os dois acabam
ouvindo uma conversa, sobre período letivo, entre uma mulher e menino um pouco
mais velhos que nosso protagonista.
Então,
vendo que em um beco esquisito e macabro havia uma escola, a mãe de Murph foi
atrás de vagas para o menino, até que com muita luta ela consegue.
Assim,
nosso protagonista consegue entrar na escola, mas se você pensa que era uma
escola normal, aí que você se engana, pois lá todos possuem uma capa
(capacidade), ou seja, o povo tem superpoderes, haha. Porém, Murph se vê em uma
enrascada, já que ele não possui nenhuma habilidade, então o que será que ele
vai fazer, hein?
Paralelamente,
a narração de Murph, acompanhamos também o desenvolvimento da narrativa de
Clive Meeke, que trabalha em uma empresa de robótica e lá ele acaba
desenvolvendo um experimento que o transforma em vespa. Minha Nossa Senhora,
que experimento louco. E assim, ele planeja acabar com todos os piqueniques e
se tornar rei do mundo. Será que esse louco irá conseguir isso?
Tentei
resumir ao máximo essa história, pois ela com suas 330 páginas, o leitor
consegue acompanhar uma história que acabou de iniciar, já que esse é o
primeiro livro de uma série.
A
história possui uma fluidez tremenda, especialmente pela linguagem simples,
dando um aspecto que a leitura é super rápida. Além disso, os autores em alguns
momentos interagem com o leitor, fazendo piadas e tudo mais, o que eu,
particularmente, amei!
A
respeito da diagramação, o livro possui ilustrações de Erica Salcedo, que
arrasou nos desenhos. Estão lindos e perfeitos, pois em muitos momentos até ajuda
o leitor a imaginar algum detalhe mais específico.
Um
infantojuvenil que pode ser lido não só por adolescentes, mas também para aqueles
que gostam de história de super-heróis. O mais legal disso é que a medida que
ia lendo, recordava do filme Super Escola de Heróis, onde mostra um personagem
que entra na escola sem poderes, caso de Murph.
Para
quem gosta de histórias mais leves, repleta de aventura, que mostra a força da
amizade e de não se rebaixar por não ter determinada habilidade, vai amar
SuperNormal.