30 novembro 2020

[Resenha] Sol da meia-noite: (Midnight Sun)- Série Crepúsculo: 1 | Stephenie Meyer | Intrínseca

A obra “Sol da meia-noite” teve lançamento mundial no dia 4 de agosto e veio para aquecer o coração dos amantes da saga Crepúsculo. O lançamento foi aguardado por mais de uma década e o livro é contado pela visão de Edward Cullen, pois desde a primeira troca de olhares entre eles, o vampiro fez de tudo para ficar longe de Bella Swan. Será que visão de Edward era compatível com a de Bella? Leiam e descubram!

Quem não se lembra de Crepúsculo que foi um dos grandes fenômenos editoriais dos últimos tempos? Bella Swan, após mudar de cidade conhece Edward e a atração já é estabelecida. Ela é desastrada, tímida e a meu ver sem “graciosidade” e Edward é misterioso e guarda um grande segredo, mas mesmo tentando evitar a moça seu coração de vampiro bate mais forte. Em “Sol da meia-noite” podemos entender melhor todos os ângulos da história.

“Mais do que isso, pensei em Bella e no amor correspondido. Ela não podia me amar como eu a amava: um amor tão desmedido, arrebatador e devastador provavelmente destruiria seu corpo frágil. Contudo, ela tinha sentimentos poderosos. Fortes o bastante para abafar o medo instintivo. Fortes o bastante para ela querer estar comigo. E estar com ela era uma das maiores alegrias que eu já tinha sentido.”

Stephenie Meyer nos presenteia com uma versão maravilhosa, pois ela explica muitas questões que não compreendemos em Crepúsculo. Os segredos, mistérios, sentimentos, medos, revelações e o mergulho em um universo novo pelos olhos de Edward são impressionantes.

Podemos conhecer melhor os Cullens, a batalha interna de Edward para negar o amor e proteger Bella. Saber dos seus pensamentos, dores e anseios foram muito reveladores. Quais seriam as consequências de prosseguir com um relacionamento proibido e mortal? Muitas!

“Pela primeira vez, enquanto eu respirava a ardência de seu perfume, me permiti imaginar. Em vez de impedir aqueles pensamentos, interrompendo-os e escondendo-os fora da minha mente consciente, permiti que ficassem livres. Não surgiram por vontade própria, não mais, mas me forcei a ver o que sempre havia evitado. Imaginei-me experimentando seu sangue... drenando-a. Eu tinha experiência suficiente para saber como seria o alívio; como se pudesse saciar completamente minha necessidade mais primitiva. O sangue dela tinha mais apelo para mim do que o de qualquer outro humano que já havia encontrado. Só podia imaginar que o alívio e o prazer seriam ainda mais intensos.”

Indico a obra para os fãs da saga Crepúsculo e espero que vocês gostem da versão pelos olhos de Edward!