30 setembro 2019

DOZE GAROTAS E EU DE WALL OLIVEIRA




Boa noite, amores! Vamos de quotes da obra “Doze garotas e eu” da escritora Wall Oliveira? Espero que gostem dos quotes que selecionei!


“Reconheceu Rose, ela estava linda, sorrindo e com a pele corada. Heitor pensou que algo devia ter acontecido, pois ela parecia estar muito feliz e era raro vê-la sorrindo abertamente, afinal, era uma garota tímida.”
“Heitor achou impossível não sorrir ao ouvir aquela resposta e observar aqueles olhos verdes incrivelmente intensos. Heitor gostou da resposta e da sinceridade. Era isso que parecia tão fascinante nela, sinceridade.”

“Sentou-se na cama, pegou seu notebook e abriu o e-mail. Conforme o lia seu coração batia mais forte e seu corpo gelava. No final do e-mail, ele pedia para que ela mantivesse segredo sobre aquilo até resolverem a situação.”

“Rose nunca tinha visto Emanuelle daquele jeito. Ela parecia cansada. Sentiu pena da prima. O que mais admirava era vê-la dar a volta por cima mesmo sofrendo. Naquele momento a única coisa que podia fazer por ela era estar ao seu lado.”

“Emanuelle mantinha-se em silêncio. Pela primeira vez não sabia o que dizer a ele. Era melhor manter-se calada até acostumar-se com a presença dele ali. Mas como se acostumaria com o beijo, com os olhares que trocaram e com o fato de ele estar ao seu lado e indo com ela para o mesmo hotel? Aliás, aquilo só podia ser coisa de Nilda!”

Na obra “Doze garotas e eu” a escritora Wall Oliveira nos apresenta um romance contemporâneo com uma mistura de drama, suspense, amor, segredo, emoção e uma reviravolta sensacional. Após o famoso Baile dos Damasceno, um contrato é assinado e eis que algumas regras são quebradas e segredos serão revelados. Leia e embarque nas aventuras de Heitor e Emanuelle e façam suas apostas, pois um ano pode ser tempo demais para testar a força da paixão!




[Resenha] | O Silêncio dos Livros | Fausto Panicacci | Pandorga



O livro ”O Silêncio dos Livros” aborda uma época em que os livros são proibidos. O misterioso Santiago Pena acaba de chegar a Portugal e, conhece Alice, que é desprezada pelos pais. Quando um antigo caderno é encontrado traz questões intrigantes. O encontro de uma biblioteca antiga pode ter uma ligação com um jovem acusado de um crime e também de suntuosos projetos arquitetônicos. O Silêncio dos livros é uma declaração de amor à Literatura e vai encantar os leitores.

Eu comecei a ler a obra no dia que teve aquela “confusão” na Bienal do Rio de Janeiro, pois uma ordem de recolher livros inapropriados com conteúdos lgbtq+ fora dada e confesso que fiquei preocupada que pudéssemos regredir.  Já pensou se a frase do livro escrito por Fausto: “TER LIVROS É CRIME. DENUNCIE”, se tornasse realidade?

Os prefácios da mestra em linguística Beatriz Virgínia e Maria José Gargantini que é especialista em Língua Portuguesa/Produção Textual deram brilhantismo para a obra e com comentários singulares.  

O romance é muito bem escrito, cheio de metáforas interessantíssimas, com uma linguagem poética e narrativa rica em detalhes. No começo da obra não me identifiquei com a personagem Alice, pois a achava antipática e aos poucos a menina me conquistou. Os outros personagens são importantes peças no desenvolvimento de toda a história e a obra está dividida em três partes que são: Pelos olhos de Alice; Por outros olhos e De volta aos olhos de Alice.

“A menina que gostava de histórias agora tinha quem as contasse: recebido do bosque como uma dádiva, como uma benção, como um mito, era seu invulgar avô de letrinhas.”

Panicacci tem de fato uma escrita erudita maestral e que leva o leitor a viajar por outros planos geográficos e literários. Ele cita inúmeras obras no decorrer da narrativa e intercalando-as com louvor. Saramago, Erico Verissimo e MacBeth têm as obras metaforicamente utilizadas.

Por fim, os detalhes da construção da distopia são incríveis, pois não é uma simples leitura e sim a descoberta de inúmeros quebra-cabeças. Quem ler deverá fazer uma releitura para compreender todos os enigmas, easter eggs e referencias literárias citadas. Super indico a leitura e a principal essência é que o livro tem o poder de transformar as pessoas, leiam!






18 setembro 2019

[Resenha] | Vozes do Joelma: os gritos que não foram ouvidos | Marcos DeBrito, Rodrigo de Oliveira, Marcus Barcelos e Victor Bonini | Faro Editorial



A obra “Vozes do Joelma” foi escrita por quatro autores brasileiros que são reconhecidos pela crueldade de seus personagens e com a apresentação de cada história do maravilhoso Tiago Toy. A narrativa foi baseada no incêndio do edifício Joelma, pois a tragédia deixou quase 200 mortos e mais de 300 feridos, além de ganhar as manchetes da época e selar o local com uma aura de maldição. Muitos mistérios assolam a história do Edifício Joelma antes mesmo da sua construção e os autores tenebrosos tentam buscar explicações dentro da loucura de cada um.

Sempre existiram boatos que o prédio fosse assombrado e o quarteto de autores uniram realidade e ficção para escreverem com maestria o livro. A primeira história é de Marcos DeBrito “Os mortos não perdoam” que narra um acontecimento real ocorrido em 1948 antes da construção do Joelma, que foi chamado “O crime do poço”, porém escrito na versão macabra do autor.

“A visão dos fantasmas vingativos da mãe e das irmãs ainda o perturbavam. O cadáver macilento de dona Berta na banheira, de Maria Fernanda aos prantos na escuridão do banheiro, e de Amélia, que tentava limpar a saia do seu vestido, o mantiveram acordado até o nascer do sol.”

A segunda história “Nos deixem queimar” é do escritor Rodrigo de Oliveira que nos apresenta Samara, uma mulher egoísta, amarga e que uso todos os artifícios para conseguir alcançar uma melhor posição em seu trabalho, mesmo que precise acusar um colega para a polícia por pedofilia. Com essa história aprendemos quem nem sempre o fim justifica os meios.

“Samara se debateu inutilmente. Com os olhos esbugalhados, injetados de terror, arranhava as mãos do intruso. Lágrimas de medo corriam-lhe pelo rosto, fazendo seu cabelo grudar na pele.”

A terceira história é do autor Marcus Barcelos “Os treze” que aborda acontecimentos antes e depois do incêndio. Foram encontrados 13 corpos em um elevador totalmente carbonizados e que acabaram se fundindo, tornando-se impossível o reconhecimento dos corpos.

“Tudo o que eu achava saber sobre vida e morte caía por terra. Episódios que desafiavam a minha compreensão, a crescente sensação de ameaça diante de inimigos desconhecidos...”.

Por fim, a quarta história é do escritor Victor Bonini “O homem na escada” que fala sobre Solange e sua família que moram no que restou do Joelma. Eu confesso que não sei era tudo alucinação ou se de fato aquelas coisas horríveis aconteciam.

“Fico sem respirar. Meus olhos reviram. Meu nariz escorre. Mas eu vou aguentar. Não vou pedir misericórdia. Vou morrer sem me rebaixar.”

A história que eu mais gostei foi a do escritor Marcos DeBrito “Os mortos não perdoam”, pois é possível compreender que nem sempre as melhores histórias são aquelas enormes e ricas em detalhes. DeBrito consegue passar toda emoção, crueldade e loucura do personagem com objetividade. Foi a história que a meu ver mais se aproximou da realidade do assustador e misterioso Joelma. A história que menos me impressionou e não fez o coração acelerar foi a do escritor Marcus “Os treze”.

A diagramação da Faro Editorial está impecável, com ilustrações reveladoras e com a capa digna de premiação, pois o brilho reflete o fogo por todo o Edifício Joelma. A participação do escritor Tiago Toy abrilhantou toda a obra com suas narrativas cruéis, densas e que nos revelaram mais que a história real nos conta. Indicado para os amantes do bom terror e suspense! Quem sabe vocês consigam ouvir os gritos que não foram ouvidos?






17 setembro 2019

[Resenha] | Determinada, solteira e feliz | Michelle McKinney Hammond | Editora Ágape



O livro “Determinada, solteira e feliz” aborda de forma prática o principal propósito da existência e como é fabuloso ser você! A real felicidade não consiste em relacionamentos amorosos e sim em estar bem com o seu próprio eu. As leitoras vão descobrir como: tirar o máximo de proveito em ser solteira, preparar seu coração, mente e alma para um companheiro, conhecer mais profundamente os próprios desejos e necessidades, definir prioridades.

A escritora Michelle Hammond vendeu mais de 200 mil cópias da obra, pois após sofrer um grave acidente de carro, virou a chave da sua vida espiritual e despertou para o seu verdadeiro chamado.

Hammond nos leva a refletir sobre relacionamentos, felicidade, vida, fé, esperança, escolhas, valores, amor, Deus e determinação. Eu gostaria de entender de onde vem aquela frase: - Tadinha! Terminou o relacionamento! Agora seguirá sozinha...Quem foi que disse que só é feliz quem tem um amor ou mesmo que vive em um relacionamento abusivo, pois tem alguém do lado?

“A moral da história? Deus raramente nos dá um produto finalizado. Ele nos fornece diamantes brutos, daqueles que o brilho intenso ainda não é visível. Então, Ele nos disponibiliza os ingredientes e as ferramentas para transformá-los em algo lindo. Esteja sempre aberta às incríveis possibilidades.”

Seja determinada, solteira e feliz! Ame você antes de pensar amar alguém. Busque a fé, viva da melhor forma possível e caminhe rumo a felicidade. Ter um amor é consequência da alegria que você irradia quando sorri.

“A alegria vem de sentir que você realizou algo ao fim do dia. Em ceifar a colheita. Plantando as sementes de trabalho árduo e labuta de amor dando frutos.”

Por fim, indico a obra para que todas as pessoas possam refletir que devemos aliar espírito, mente e o físico para encontrarmos a satisfação pessoal. Ainda, devemos definir prioridades, traçar metas e ser feliz!







09 setembro 2019

[Resenha] | As Garotas Madalenas | V. S. Alexander | Gutenberg



O livro “As Garotas Madalenas” aborda o funcionamento do convento das Irmãs da Sagrada Redenção que opera uma das Lavanderias de Madalena da cidade em Dublin no ano de 1962. O lugar que seria de oração evoluiu para sombrios reformatórios de trabalhos forçados. Aborda também a história de três moças e os motivos que elas foram enviadas para as lavanderias. Uma história de cumplicidade, dor e amizade.

V. S. Alexander é o pseudônimo usando pelo escritor ao se tratar de temas reais e fortes, como no caso das Lavanderias de Madalena. A obra foi uma das melhores que li durante o ano, pois é visceral, desperta vários sentimentos durante a leitura e nos leva para o ambiente sombrio dos conventos. Saber que as freiras sádicas usavam o nome de Deus para satisfazer os próprios desejos é revoltante. O autor descreve com tanta realidade o ambiente interno e externo das lavanderias que é possível viajar por frias paredes.

A amizade que se forma dentro do convento é a da jovem Teagan que é filha de um pai alcoólatra, namora castamente com Cullen e que foi mandada para a lavanderia acusada de ter um relacionamento com um padre. A outra jovem é Lea que é pintora nata, aceita resignada a vida imposta a ela e se une as amigas para ajuda-las e por fim, Nora que é rebelde, com a língua solta, sagaz, mas que internamente não passa de uma jovem sonhadora e ingênua.

As mulheres eram levadas para essas lavanderias por coisas tão simples que chega a ser bizarro, como: por se apaixonarem, por calúnias, por responderem os pais, por ser mãe solteira, prostitutas, ter problemas físicos, mentais ou simplesmente por serem bonitas.

O livro foi escrito com tanta carga emocional e, que a pessoa mais fria do mundo é capaz de sentir algo durante algumas cenas narradas. O excesso de poder do patriarcado, a submissão das mulheres perante a sociedade e a influência da Igreja Católica são temas abordados com ricos detalhes históricos. Indico para todos os leitores por ser um romance primoroso e que mostra a luta diária das internas, coragem, determinação, esperança e dos elos da verdadeira amizade. O que acharam da obra?






[Resenha] | Seduzida (The Enforces #3) | Maya Banks | Gutenberg



A obra “Seduzida” nos conta a história de Silas, pois ele sofreu horrores quando criança e se tornou um homem perigoso, desconfiado, frio e exigente. As únicas companhias que ele tem é Drake e seus “irmãos”. O homem crê que nenhuma mulher pode aceitar sua necessidade de controle absoluto nos negócios e no prazer e decide seguir sozinho, porém quando uma jovem violista surge em sua vida, seu chão parece tremer. Harley é doce, determinada e cativante e irá cativar o leitor!

O livro “Seduzida” é o terceiro volume da série The Enforcers da escritora Maya Banks e irá aquecer o seu corpo, seu coração e sua alma. A escrita de Banks é fascinante e rica em detalhes.

Eu já havia lido os volumes 1 e 2 que narravam a história de Evangeline e Drake, porém o meu preferido foi sem dúvidas a história de Silas e Harley. É uma narrativa forte, dura, amorosa, protetora, reveladora, quente e sedutora.

"A música parecia derramar-se direto da alma dela, como se houvesse ensaiado um milhão de vezes e tivesse memorizado cada nota, sem precisar de partitura para se apoiar. Imaginou que ela estava sentada perto da janela, segurando o violino que descansava contra a sua bochecha, os olhos fechados enquanto tocava com toda a paixão pela música - e pela vida - que parecia possuir."

Harley nos conquista com sua inteligência, docilidade e o dom musical. Já Silas é protetor, fiel, objetivo e metódico em todos os seus atos. Duas almas sem esperanças e que se encontram e se amam, porém Silas teme pela segurança da jovem e tem medo dela não aceitar o quão sombrio ele se tornou.

E o que falar dos “irmãos” de Silas? Drake, Maddox, Justice, Zander, Thane, Jax, Hartley e Andre formam a visão do paraíso e cada um com sua personalidade e estilo. Estou doida para ler o livro que conte a história de Maddox, pois se tornou o meu preferido.

Super indico a obra para os amantes de romance com uma boa pitada de erotismo, lições de vida e superação. Maya emociona o leitor quando aborda o passado de Silas e nos faz repensar várias temáticas. Fascinante!





[Resenha] | Silenciadas | Kristina Ohlsson | Gutenberg



A obra “Silenciadas” aborda um estupro ocorrido quinze anos atrás, um atropelamento e o caso de um aparente duplo suicídio. Fredrika Bergman em conjunto com a equipe de investigação de Alex Recht, é encarregada de casos aparentemente distintos. Casos desconexos, imigração ilegal, rede de contrabando de pessoas e segredos antigos formam a teia da história.

“Silenciadas” é o segundo volume que pertence a série Fredrika Bergman e mostra que além dos casos desconexos a equipe quase toda enfrenta no momento problemas de ordem pessoal, como: Fredrika está grávida e na reta final da gravidez passando muito mal, Peder se divorciou, Alex crê que sua esposa está escondendo um grave segredo e Joar Sahlin um homem misterioso e observador, e causa desconfiança no colega Peder.

Eu nunca havia lido nada da escritora Kristina Ohlsson e gostei bastante da forma na qual ela construiu a história de Fredrika e da equipe de investigação, pois não temos o foco em apenas um investigador e sim no trabalho de cada um perante a estratégia traçada. Também gostei da história se passar em Estocolmo e Tailândia. Geralmente as histórias policiais são ambientadas nos Estados Unidos, Irlanda e Inglaterra.

"Dez minutos depois, quando passou pelo controle de imigração e conseguiu entrar no país, o pensamento lhe voltou à mente. A partir daquele ponto, só havia um caminho adiante: o caminho que o levaria para longe da vida que agora, mais do que nunca, ele sabia ter deixado para trás, para sempre".

Ohlsson tem uma narrativa intensa e não tão fácil devido às passagens temporais, porém todas interligadas e que faz com que os leitores mergulhem em cada detalhe da história.

A obra nos leva a questionar a atuação da Igreja, a imigração ilegal e a violência sexual que são fundamentais no desenrolar neste thriller. Serve de alerta também sobre o contrabando humano e imigração ilegal, pois é de suma importância não cair em golpes, em promessas mentirosas de uma vida melhor em outros países e em policiais sujos e corruptos. O protagonismo feminino também é um ponto chave na narrativa e saber que a escritora é cientista política e ex-analista estratégica de segurança da Polícia Nacional da Suécia e trabalha como agente contra o terrorismo dá uma grande veracidade para a obra. Vocês conhecem a autora e a obra? O que acharam?





05 setembro 2019

Sessão de Autógrafo Ana Beatriz Brandão na Bienal do Rio de Janeiro


Bom dia, queridos! Os leitores que estarão na Bienal do Rio de Janeiro no dia 07/09 (sábado) às 16h não deixem de ir na sessão de autógrafos da Ana Beatriz Brandão! Ela estará autografando o lançamento “Entre a luz e a escuridão” no estande do Grupo Editorial Record!
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Sinopse:
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Lollipop assume a liderança da Área 4 e comanda tudo com mãos de ferro. Depois que novas áreas são conquistadas, o clã está mais poderoso do que nunca. Com a ajuda de um novo aliado, Sam, Lolli e Jazz se preparam para interceptar um dos maiores contêineres enviados pelo Instituto. E, quando tudo sai do controle, um grupo de guerrilheiros precisa partir em uma missão suicida que os levará ao encontro do maior inimigo dos metacromos. Destemida, rebelde, divertida e incansável... Uma garota repassa essas palavras em sua mente como um mantra que a mantém equilibrada e a torna forte para obedecer às ordens que recebe de uma voz desconhecida. Programada para trabalhar arrecadando dinheiro para o Instituto LTG, ela é capaz de tudo para se manter viva. Até mesmo matar.
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