Ao
mesmo tempo em que amo escrever sobre bons livros, odeio a forma como tento
resenhá-los, pois acho que nunca passam a profundidade do que senti... Neste
romance da Emily Giffin o amor vem com tudo, chega em um momento difícil na
vida de todos que estão ao redor de Shea e mesmo assim, o meu coração bateu
forte por isso.
A
autora em meio ao caos da vida da protagonista trouxe o amor verdadeiro de um
jeitinho tão belo, mas tão belo que é fácil virar a página e aceitar quase tudo
sem ficar brava (o).
Quando
a protagonista, a mulher mais apaixonada por futebol americano e os Walkers me
foram apresentados na leitura, senti logo de cara que iria gostar dela. Depois
da etapa de me familiarizar fiquei brava e irei explicar o motivo.
A
melhor amiga de Shea, Lucy, perdeu a mãe a pouco tempo, todos estão sofrendo
com a dor, só que o destino de Shea lhe prega uma peça e faz seu coração bater
por quem não deveria. O time Walker é o incrível time de futebol americano de
sucesso entre a galera universitária e o treinador é o senhor Carr, ou melhor,
Clive. Clive é o pai de Lucy, mesmo sendo quase que um astro, e realmente um
ídolo de boa parte do povo. Mas sua doce filha não herdou o amor pelo jogo.
Esse gostar e não gostar criou um abismo entre os dois que sempre deu a Shea
mais amizade com o pai da amiga.
Shea
foi acolhida pela família de Connie (senhora Carr), Clive foi o pai presente
que não teve e jamais poderia reclamar de tudo o que fizeram para ela e sua
mãe, mesmo sabendo de todo o amor que sente e sempre sentirá por eles não
poderia deixar de notar que uma parte dela, em seus 33 anos estava sendo
abalado por um amor difícil.
Ryan
é o quarterback cobiçado dos Cowboys e esse lindo jogador apaixonado vai tentar
conquistar o coração de sua colega de longa data. Parece que estudo estava
prestes a se desmoronar, mas cada experiência serve para agregar algo mais na
vida de todos e assim a Shea vai aprender sobre amar, sobre o amor verdadeiro,
sobre amizade e principalmente sobre se amar e ser feliz.
Devorei
esse livro como se fosse o último da face da Terra. Giffin conseguiu falar
sobre o amor, julgamento, paternidade, agressão contra a mulher, independência
feminina e muitas outras coisas. Tudo bem desenvolvido do começo ao fim que é
para alertar cada leitor e tocar no coração qualquer um.
Uma
leitura obrigatória para qualquer leitor de romance.