O mês de junho traz no ar toda uma atmosfera
envolvente e romântica. É possível sentir o clima nas campanhas publicitárias,
nas redes sociais, no comércio em geral e nas conversas entre amigos. E o
motivo para espalhar tantos coraçõezinhos é o Dia dos Namorados!
Segundo o Dicionário Aurélio, a palavra AMOR
significa:
1. Sentimento que predispõe alguém a desejar o bem
de outrem.
2. Sentimento de dedicação absoluta de um ser a outro, ou a uma
coisa.
3. Inclinação ditada por laços de família.
4. Inclinação sexual forte
por outra pessoa.
5. Afeição, amizade, simpatia.
6. O objeto do amor (1 a 5).
Pensar no amor como uma cronologia é bem
ousado, mas faz todo o sentido quando focamos em sua raiz principal: a vida!
Quando estamos em desenvolvimento dentro do útero materno, a ligação entre mãe
e filho já se torna sublime, pois o amor que é possível sentir já não tem
limites ou proporções. Quando o bebê nasce, o amor que a mãe já imagina ser tão
gigante se torna ainda maior. Esse mistério nem os mais belos filósofos ou
poetas conseguem traduzir.
O tempo vai passando e eis que é chegada
a ida para a escola e passamos a amar a professora. Levamos presentinhos e
tentamos agradar mais que os outros coleguinhas. Falamos “essa é a Minha Professora”, cheios de orgulho!
Crescemos mais um pouquinho e nos apaixonamos pelo(a) coleguinha – o dito
“Primeiro Amor” – e fazemos juras de amor e planos para o futuro com muitos filhos
e um cachorrinho de estimação. E esse processo se repete por muitas vezes nas
séries seguintes.
Quando chegamos à adolescência, um
turbilhão de sentimentos perpassam por nosso corpo e coração. Quem amamos em um
dia no outro passamos a odiar. Aflora nosso desejo, o conhecer do corpo, novas
experiências, beijos e mais beijos; e nos tornamos instáveis e suscetíveis a
decepções, porém sempre amando e desejando que o príncipe encantando chegue em
seu alado cavalo branco.
Após nos apaixonarmos várias vezes e
jurarmos de pés juntos que era amor, salvo em alguns casos que realmente era, como
se fosse magia, o nosso olhar cruza com o de alguém, o coração bate em ritmo
totalmente descompassado, suor frio nas mãos, borboletas no estômago e sininhos
tocando. O namoro se torna firme, vira noivado e logo vem a troca de alianças.
Seu pensamento ao acordar está no companheiro e o último, ao deitar, também. Bingo!
Você está amando!
Vivemos, amamos, brigamos, aprendemos,
erramos, acertamos, construímos, perdemos, ganhamos, amadurecemos, sorrimos,
sofremos; enfim, fechamos parte de um ciclo. Iniciamos outro e sempre a
cronologia do amor está presente na roda da vida.
Creio que uma das coisas mais divinas
que há no mundo é um casal de velhinhos depois dos seus 60 anos de casados
estarem sentados lado a lado, de mãos dadas e juntos olhando para o horizonte,
com um sorriso estampado em seus rostos que dinheiro nenhum do mundo pode
pagar. Uma cena digna de final de filme, cujo protagonista principal é o AMOR.
Feliz
dia dos namorados
para todas as formas e expressões de amar. Que o respeito possa fazer parte de
cada relação, de cada história e que a real essência não se perca. Vamos amar e
ser amados!