08 dezembro 2021

[RESENHA] Se eu não te vir primeiro | Eric Lindstrom | @editorarocco | @tocalivros | Duração: 07h30m53s | Narração: Paola Molinari | Ano: 2019 | Nota: ⭐️⭐️⭐️⭐️⭐️

 


Na obra “Se eu não te vir primeiro" acompanhamos a jovem Parker. Ela perdeu a visão quando ainda era criança e precisou se adaptar à nova realidade. Agora sendo adolescente, Parker, se utiliza de algumas regras para que outras pessoas possam conviver com ela, porém a mais importante é que se a pessoa perder a confiança dela, não tem volta.

Aos 13 anos, Scott Kilpatrick era namoradinho de Parker e acabou quebrando a regra de maior importância, mas anos depois ele acaba voltando para a realidade da protagonista. Será que ela irá receber Scott de volta a sua nova realidade depois de Parker perder a pessoa que mais a protegia, seu pai?

O Audiobook de "Se eu não te vir primeiro" foi disponibilizado pela @tocalivros e novamente uma experiência sem igual, pois escutar este livro deixa o leitor super reflexivo e imerso na rotina de uma pessoa sem visão.

“As pessoas não mudam. Elas só aprendem com a experiência e se tornam atores melhores.”

O tema abordado na obra me tocou profundamente, pois eu perdi a visão do olho esquerdo na adolescência e posso perder a do olho direito a qualquer momento. E a situação não me fez frágil, vítima ou uma pobre coitada. Contrariando todas as situações eu me tornei uma mulher extremamente forte, com todos os outros sentidos aguçados e uma exímia leitora dinâmica. Leio qualquer obra no máximo em três horas. Sou orgulhosa da leitora voraz que sou e aos “ditos capacitados” que falam que demoram dias para realizar uma leitura, será que não é por comodismo?

“O silêncio que se segue é o exemplo perfeito do que eu mais odeio em ser cega: não ver como as pessoas reagem ao que digo.”

No que tange a narração do audiobook, ela foi feita pela Paola Molinari e ficou incrível, pois deu para sentir a intensidade e emoção de todas as cenas narradas. Vale super a pena e se ficou curioso para ouvir acesse
o site da Tocalivros.

A história serve para nos alertar que ser cego não é sinônimo de incapacidade. A verdadeira capacidade está arraigada no nosso interior! Leiam!