Bom
dia, leitores! O assunto hoje é sério, pois acabei de ler a obra “Não basta não
ser racista: sejamos antirracistas” da escritora Robin Diangelo. E com louvou
compreendi o motivo do livro estar mais de 75 semanas no Top 100 da Amazon.
Diangelo
é professora universitária, autora e consultora em questões de justiça racial e
social há mais de vinte anos. Ela possui propriedade para expor e debater o
assunto.
A
obra abriu meus olhos para várias questões e me deu um leve sacolejo! A
abordagem da escritora te leva a refletir sobre as diferenças entre preconceito,
racismo e discriminação; a fragilidade branca; supremacia branca; racismo daltônico;
racismo aversivo; racismo cultural; o binário bom/mau; antinegritude e outros.
“Quando
digo que só brancos podem ser racistas, estou afirmando: só os brancos têm
poder institucional, social e privilégios sobre as pessoas de cor. Os negros
não têm o mesmo poder e privilégio sobre os brancos.”
Quando
alguém pergunta: - Você é racista? Existe a grande possibilidade de você ficar
nervoso ou ir logo negando, porém será mesmo que você não é? O livro foi
escrito para pessoas brancas que direta ou indiretamente são racistas.
Precisamos deixar a cultura arraigada do racismo no passado e de fato
evoluirmos como pessoas.
Uma
parte me chamou atenção na leitura que foi sobre o racismo daltônico, ou seja,
a capacidade do racismo de se adaptar às mudanças culturais e fingimos não perceber
a raça, então não existe racismo.
É
impressionante o peso que algumas frases têm, como por exemplo:
-
Eu conheço pessoas de cor;
-
Meus pais eram racistas e eu não sou;
-
Na família do meu marido têm pessoas com traços afros;
-
Tenho amigos de cor, como vou ser racista?
-
Não sou racista, pois você pode ser rosa, verde ou pintado de bolinhas;
-
Estou livre do racismo.
Por
fim, o livro rende horas de debate e é importante ressaltar que é ilusão
imaginar que o racismo foi abolido junto com a libertação dos escravos. Para
conseguir ser antirracista é preciso ter coragem e intencionalidade e rogo para
que um dia isso deixe de ser utopia e passe a ser realidade.
Robin
não escreve floreando as palavras, pois ela nos mostra de uma forma impactante
as raízes do racismo. Então, faço um convite para vocês: Sejamos antirracistas?