Quem não gosta de um bolo de fubá fofinho acompanhado de café? A obra “Comida no cotidiano” aborda não só o hábito de comer bem, mas a construção histórica e cultural da comida. Devemos pensar a cozinha em toda a sua amplitude compondo o nosso cotidiano. Fica o convite para uma viagem pelas raizes da cozinha, ingredientes, pratos, técnicas, histórias do nosso povo e dos emigrantes. Uma leitura que dá água na boca!
O prefácio foi escrito por Bel Moherdaui que é Diretora de Conteúdo do Instituto Brasil a Gosto e suas ponderações foram feitas brilhantemente.
“Se por um lado comer é instintivo e obrigatório, por outro, a comida é uma construção histórica e cultural. O que comemos, como, com quem, onde, quando, baseado em quais regras e quais conhecimentos torna o conceito de comida mais intrincado do que a mecânica ingestão de ingredientes.”
Max Jaques é chef de cozinha e pesquisador no Instituto Brasil a Gosto, onde desenvolve investigações para a salvaguarda e divulgação do patrimônio agroalimentar brasileiro. Estuda e apresenta a comida brasileira como um eficiente mecanismo de desenvolvimento econômico-social.
Eu acho super prazeroso arrumar a mesa (mesa posta), pois demonstra amor pela comida, respeito por quem come, junto aprendemos novas culturas e testamos novos pratos. Não poderia deixar de citar que também fica elegante, não acha?
“Quem sabe, finalmente, podemos pensar na ousadia de apresentar a cozinha brasileira para o mundo, mostrando mostrando mojicas e bolos de rolo, representantes de um país que faz da sua gastronomia o vetor para o combate às desigualdades. Uma gastronomia que seja um prato cheio para o nosso futuro.”
O ato de cozinhar forma identidades individuais e coletivas. Faz parte do nosso cotidiano e o que colocamos no nosso prato fala muito sobre nós. Permite o resgate da memória afetiva, podemos sentir muita afetuosidade por toda a narrativa e a leitura está indicada!
Qual é a sua comida favorita? Você gosta de cozinhar? Me conta nos comentários, pois adorarei saber!
