“— Não fui eu!
Levanto num pulo, vomitando as palavras assim que o advogado entra na sala de detenção.
— Não fui eu — repito, juntando as mãos em prece como se pudesse salvar a mim mesma de uma desgraça. — Isso tudo é um tremendo engano.”
Abigail Haas nos presenteia com esse page-turner eletrizante, fluido e chocante. O thriller é para o público YA e já é considerado cult. A Editora Valentina arrasou com essa publicação e em breve faremos a leitura coletiva dele. Quem vem?
O que podemos esperar quando oito adolescentes viajam juntos? Podemos esperar muitas coisas, porém assassinato não está no primeiro pensamento de ninguém. A narrativa é ótima, os personagens são peças fundamentais na construção da mesma e apesar de saber desde as primeiras páginas quem de fato era o culpado, isso não atrapalhou em nada a leitura (meu lado escritora de thriller sempre prevalece).
“Todo mundo parece acreditar que a culpa é minha. Os promotores, os pais da Elise, os repórteres, os noticiários da TV. Eles dizem que eu a desviei do caminho certo; que peguei uma garota doce e inocente, uma excelente aluna, e a transformei numa perdida igual a mim.”
A história é narrada por Anna e os capítulos intercalados entre momentos passados e atuais. Conhecemos alguns amigos, Tate (namorado de Anna), Elise (vítima) e Klaus Dekker (promotor do caso).
Em algumas situações já estava com um leve ranço de Dekker e a sua obsessão por culpabilizar Anna. Sabe aquela famosa frase? “Sabe de nada inocente.” Ela cai como uma perfeita luva na reviravolta final e mesmo não sendo surpresa, eu juro que desejei até o último segundo que estivesse errada. Eita atrás de eita!
Vamos viajar para Aruba? Eu adoraria tê-los comigo nessas férias! Ah! O que acontece em Aruba fica por lá! Não é mesmo?
Vamos viajar para Aruba? Eu adoraria tê-los comigo nessas férias! Ah! O que acontece em Aruba fica por lá! Não é mesmo?