Cambry, a irmã gêmea de Lena, dirigiu até uma ponte remota e saltou 60 metros para a morte. Pelo menos, essa é a versão oficial da polícia. Será? Lena não acreditou na versão da polícia de suicídio e pegou a estrada para o local da morte da irmã. Ela entrevista o cabo Raymond e uma série de questionamentos são levantados.
O escritor Taylor Adams estava querendo testar minha sanidade mental, pois em certos momentos não sabia quem de fato era o culpado, se Lena estava querendo descobrir a verdade ou se Cambry realmente estava morta.
“No horror da queda livre, por algum tempo você deixa de ser quem é, de agir como sempre agiu. Você sai em buscas de explicações, por mais absurdas que sejam. Essas explicações podem ser mitos, conspirações criminosas, qualquer coisa que dê sentido ao que não tem sentido. Qualquer resposta, qualquer coisa é melhor do que nada.”
Adams possui uma escrita forte, persuasiva, dramática e é brilhante como ele tenta convencer o leitor de uma forma mirabolante!
“Isso parecia um erro, de alguma forma. Lena balançou a cabeça numa negativa, e o mundo oscilou. Por um vertiginoso instante, ela se sentiu nauseada.”
Eu não consegui gostar de Lena, pois ela parecia fria, vulnerável e vivendo o luto de uma forma condensada. Em outros momentos, a moça se mostrava um poço de determinação e coragem.
A narrativa é intercalada entre Lena, Cambry, postagens no Blog e o policial. Também dividida em três partes mais o Epílogo: Quatro fogueiras; O homem de plástico e A última palavra.
O final é simplesmente fascinante e perturbador na mesma proporção.
Para os amantes de um bom thriller psicológico vertiginoso, eu faço o convite para lê-lo!
