"A última vez que vi a mãe foi no dia em que fugimos. Naquela manhã, acordei suja na cama e entendi que meus dias tinham se esgotado, e, se não agisse naquele momento, era ali que eu ia morrer."
Abigail Dean nasceu em Manchester e foi criada em Peak District, uma área de proteção ambiental a sul dos montes Peninos, na Inglaterra. Formou-se com honras em língua inglesa na Universidade de Cambridge. Foi livreira na rede de livrarias britânica Waterstones, passou cinco anos advogando em Londres e tirou o verão de 2018 para escrever Garota A, seu romance de estreia, pouco antes de completar trinta anos. Hoje trabalha como advogada para o Google e está escrevendo seu segundo romance. Garota A foi traduzido em vinte e seis idiomas e figurou nas listas de mais vendidos de diversos países.
Eu estava esperando uma história de superação, uma narrativa, é claro, pesada, porém com final feliz e eu simplesmente terminei no chão, em estado fetal, simplesmente desolada. Sinceramente, eu não sei como eu ainda consigo me surpreender com a maldade humana, o homem é muito ruim. Essa história me fez lembrar de vários documentários que eu vi sobre crianças sendo sequestradas e mantidas em cárcere privado. É terrível imaginar que essa história é real, que isso pode acontecer de verdade. O que mais embrulha o estômago é saber que foi um pai e uma mãe que fizeram isso com uma criança. É terrível, triste e desconcertante.
O livro fala claramente sobre fanatismo religioso e de como o extremismo mata. Também fala sobre a falta de amor, de cuidado e carinho com os filhos.
Fiquei chocada com a negligência dos familiares e de como eles não perceberem que tinha alguma coisa errada. Ainda me perguntei como a escola não notou que as crianças não estavam bem. Em um certo momento as crianças pararam de estudar. Eu sei que nos Estados Unidos os pais podem educar os seus filhos, mas não entendo como não há uma fiscalização do governo. Fiquei chocada também dos vizinhos não perceberem e acho impossível que ninguém notou.
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Foi um acúmulo de erro de negligência que levou essas essas crianças a sofrerem. Acho que a culpa foi de todos, não só dos pais.
E o pior é que a dor não passa e então eles se tornaram adultos com problemas sérios psicológicos. Por mais que eles tenham sido resgatados dos pais, nenhum deles ficou realmente bem. A dor permanece e o sofrimento continua.
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Vemos Alexandra sofrer e também como o passado mudou cada um dos seus irmãos. Teremos algumas revelações do que aconteceu e coisas que nem mesmo a protagonista sabia.
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Os capítulos têm o nome de cada irmão e é assim que vamos conhecendo cada um deles. A narrativa é incrível, bastante envolvente. Esse é um ótimo Thriller psicológico e que vale a pena até a releitura. Nota máxima para essa história.
Fiquei chocada com a negligência dos familiares e de como eles não perceberem que tinha alguma coisa errada. Ainda me perguntei como a escola não notou que as crianças não estavam bem. Em um certo momento as crianças pararam de estudar. Eu sei que nos Estados Unidos os pais podem educar os seus filhos, mas não entendo como não há uma fiscalização do governo. Fiquei chocada também dos vizinhos não perceberem e acho impossível que ninguém notou.
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Foi um acúmulo de erro de negligência que levou essas essas crianças a sofrerem. Acho que a culpa foi de todos, não só dos pais.
E o pior é que a dor não passa e então eles se tornaram adultos com problemas sérios psicológicos. Por mais que eles tenham sido resgatados dos pais, nenhum deles ficou realmente bem. A dor permanece e o sofrimento continua.
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Vemos Alexandra sofrer e também como o passado mudou cada um dos seus irmãos. Teremos algumas revelações do que aconteceu e coisas que nem mesmo a protagonista sabia.
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Os capítulos têm o nome de cada irmão e é assim que vamos conhecendo cada um deles. A narrativa é incrível, bastante envolvente. Esse é um ótimo Thriller psicológico e que vale a pena até a releitura. Nota máxima para essa história.