"Pensei em fabricar um belo boneco de pau, mas um boneco extraordinário, que saiba dançar, praticar esgrima e dar saltos mortais."
Pinóquio é um personagem que se coloca em muitas aventuras inusitadas, mas algumas deixam seu pai Gepeto em situações difíceis, sendo assim, o leitor vai conseguir aventurar-se com nosso protagonista e também notamos que o boneco de madeira tem muitas semelhanças com os humanos, pois mostra como ser humano tem seus momentos para errar.
"– O Grilo Falante tinha razão. Eu fiz mal em me revoltar contra meu pai e em fugir de casa... Se o meu pai estivesse aqui agora, eu não estaria morrendo de bocejar! Oh! Que doença ruim é a fome!"
No início o personagem tira seu pai do sério, assim como o leitor, pois ele age de uma forma um pouco egoísta, mas acaba vendo o quão errado está. Ele reconhece que Gepeto é importante para ele e para sua vida.
"Mas eu não sou como as outras crianças! Eu sou melhor que todas, e digo sempre a verdade. Prometo, papai, que aprenderei algum ofício e que serei o consolo e a bengala de sua velhice."
Este clássico possui uma linguagem super acessível, fluida e fora o fato de ter várias ilustrações belíssimas que complementam a leitura. As ilustrações deixam o leitor imerso durante todos os momentos. Foi uma grande surpresa o quão interessante se tornou acompanhar esse clássico personagem.
A obra super vale a pena de ser lida, pois tem lições importantes e temas, como: amor, redenção, mentira, sinceridade, amizade e autoconhecimento.
Carlo Collodi, pseudônimo de Carlo Lorenzini, (Florença, 24 de novembro de 1826 — Florença, 26 de outubro de 1890) foi um jornalista e escritor italiano do século XIX, famoso por haver criado As Aventuras de Pinóquio.
Quem já leu?