Sinopse:
É uma manhã de julho perfeita, e Elle, uma mulher de cinquenta anos, casada e feliz, mãe de três filhos, acorda no “The Paper Palace” - o lugar de verão da família que ela visitou todos os verões de sua vida. Mas esta manhã é diferente: na noite passada Elle e seu amigo mais antigo, Jonas, escapuliram pela porta dos fundos para a escuridão e fizeram sexo um com o outro pela primeira vez, tudo enquanto seus esposos conversavam dentro de casa. Agora, nas próximas vinte e quatro horas, Elle terá que decidir entre a vida que ela fez com seu marido genuinamente amado, Peter, e a vida que ela sempre imaginou que teria com seu amor de infância, Jonas, se um evento trágico não mudou para sempre o curso de suas vidas. Conforme Heller reveste as experiências que levaram Elle até hoje, chegamos à sua decisão final com toda a sua complexidade. Terno mas devastador, "O Palácio de Papel" considera as tensões entre desejo e dignidade, os legados de abuso e os crimes e contravenções de famílias.
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“Queria ser mais corajosa. Mas também amo o medo, a respiração ofegante na garganta, o batimento cardíaco ritmado quando saio da água.”
“Posiciono-me no maior fragmento de espelho que resta e olho fixo para o meu corpo nu, avaliando, procurando por algo no exterior que possa revelar a verdade, o pânico dentro de mim, a fome, o arrependimento, o desejo ofegante por mais. Mas tudo o que consigo ver é a mentira.”
“Estou tão feliz em conhecer você — diz, me abraçando em seguida. Pelas costas, Anna me lança um olhar de falso terror que a mãe de Jonas capta.”
“Tudo que quero é lhe dizer que sou dele. Que sempre fui, sempre vou ser. Em vez disso, tiro o anel e o coloco no balcão.”
A obra traz personagens femininos fortes e mostra a vivência de uma mulher na faixa dos cinquenta anos. A narrativa é cheia de detalhes, ambientação perfeita e personagens bem construídos.
Vocês já conheciam a obra? Gostaram da temática?