Sinopse:
Nuri cria abelhas; sua esposa, Afra, é uma artista visual. Eles levam uma vida simples, mas plena de afeto, entre familiares e amigos, na bela cidade síria de Alepo – até que o impensável acontece. Quando tudo o que importa é dizimado pela guerra, eles são forçados a fugir. Mas o que Afra teve de presenciar foi tão terrível que acabou por cegá-la, e é assim que eles devem embarcar em uma viagem perigosa pela Turquia e pela Grécia em direção a um futuro incerto no Reino Unido. No caminho, repleto de provações, Nuri se ampara no fato de que Mustafá, seu primo e sócio, espera por eles na cidade inglesa de Yorkshire, onde ele fundou um apiário e vem ensinando outros refugiados a criar abelhas. Comovente, poderoso, apaixonante e escrito com maestria, O homem que escutava as abelhas é um testemunho do triunfo do espírito humano. É o tipo de livro que nos lembra do poder de contar histórias.
Meus quotes preferidos são:
“A alma de Afra era tão vasta quanto os campos, o deserto, o céu, o mar e o rio que ela pintava, e igualmente misteriosa. Sempre havia mais para saber, entender, e por mais que eu soubesse, não era o suficiente, eu queria mais."
“Sonhei algo vago, desta vez não foi assassinato. Em minha mente há um vislumbre de corredores, escadas e caminhos que formam uma rede, em algum lugar longe daqui, uma imagem do céu pela manhã e um vermelho tremeluziu na praia ao amanhecer.”
“Aquela era a cidade de sonhos recorrentes, sem possiblidade de despertar, uma corrente de pesadelos.”
“Se eu pudesse lhe dar uma chave que abrisse uma porta para outro mundo, desejaria que ela voltasse a ver. Mas teria que ser um mundo muito diferente deste aqui. Um lugar onde o Sol acaba de nascer.”
“E antes que eu me desse conta, levantamos voo e entramos no grande céu azul. Estávamos finalmente indo, indo embora.”
Cristy é filha de refugiados cipriotas, criada em Londres, e leciona escrita criativa na Brunel University.
O homem que escutava as abelhas resultou do tempo em que ela trabalhou como voluntária em um centro de refugiados de Atenas, Grécia, mantido pela Unicef. Também é autora de Songbirds e A Watermelon, a Fish and a Bible.
Que história comovente e que nos faz pensar a luta que os refugiados enfrentam para conseguir viver bem e em segurança. Elas não desejam nada além do que respeito e qualidade de vida. Espero que um dia possamos comemorar a liberdade de um povo sofrido, com lições valiosíssimas e com muita história para contar. Uma obra inspiradora, leiam!
Vocês já leram a obra? O que acharam da temática abordada?
Que história comovente e que nos faz pensar a luta que os refugiados enfrentam para conseguir viver bem e em segurança. Elas não desejam nada além do que respeito e qualidade de vida. Espero que um dia possamos comemorar a liberdade de um povo sofrido, com lições valiosíssimas e com muita história para contar. Uma obra inspiradora, leiam!
Vocês já leram a obra? O que acharam da temática abordada?
