As brigas com seu pai e sua madrasta são constantes, porém chegam ao limite quando Mia dá um soco em sua madrasta e com isso é enviada para o Internato feminino Red Oak.
"Percebia que meu pai era apenas uma pessoa. Mais velha do que eu, claro, e com mais dinheiro. Mas não mais poderosa. E não havia nada que ele ou qualquer outra pessoa pudesse fazer para me impedir de fazer o que eu quisesse."
Mia nos conta aos poucos toda a sua história, desde o assassinato da sua mãe, a criação do seu pai até a chegada de Alanna, sua madrasta. Eu acho sim, que essa mudança de personalidade da personagem foi também gerada pela relação dela com Alanna e também pelo afastamento de seu pai. Acho que por isso que passei a obra toda os odiando.
"Meu celular estava sempre tocando, vibrando e apitando. Traficantes, P.A.s, garotas grudentas, esse tipo de gente. Mas eu não tinha amigos de verdade. Éramos apenas pessoas, geralmente disponíveis umas para as outras para se meter em alguma merda. Isso era bom o suficiente para mim."
A sensação que tive é que todas, mesmo que tivessem em uma boa instituição, estavam desamparadas emocionalmente.
Eu gostei muito do livro, pois a autora soube desenvolver muito bem a narrativa. E eu espero poder realizar a leitura de todos os livros dela logo. Também espero que vocês leiam a história da Mia. Eu irei adorar conversar com vocês sobre ela!
"Toda vez que tento dizer sinto muito ou eu te amo as palavras se dissolvem na minha língua como pastilhas de ácido emocional."