A obra “Entre Mundos” é um mix de suspense, terror, mistério, ficção científica, thriller e fantasia, isso mesmo! Ela é tão intensa e cheia de reviravoltas que não consigo defini-la apenas em um gênero. Que trabalho incrível os autores fizeram ao construírem uma narrativa singular, audaciosa e instigante.
Depois de um perigoso acidente automobilístico que culminou na morte do pai do jovem Rubens, ele culpa sua mãe pela fatalidade e a relação entre ambos fica estremecida. O adolescente não consegue perdoar a sua mãe.
Rubens adora coisas eletrônicas, por ser engenheiro eletrônico e também o ajuda passar o tempo. Dotado de muita criatividade ele criou um protótipo de smartphone, porém ao ligá-lo o jovem capta ruídos e vozes estranhas, perturbadoras e assustadoras.
Finalmente, ele entende que a sua invenção ultrapassou as fronteiras entre vivos e mortos e é nesse momento que as fronteiras do além são abertas. E como diz a frase inicial da obra: “Milagre para alguns, maldição para outros”.
“Rubens, que estava levando o dedo ao botão de desligar, gelou. Ele olhava para o aparelho, perplexo, sentindo o coração acelerar dentro do peito e a garganta ficar seca. Olhou em volta e vasculhou a sala, assustado.”
Rubens decide compartilhar a sua invenção com os seus amigos: Paulo, André, Jonas e Tânia, todavia, a experiência pessoal de cada um com a invenção, trouxe novas revelações, surpresas e a narrativa deixa o leitor aflito para saber o que acontecerá na página seguinte.
“Muito bem, amigos, acho que já deu para perceber o que nós temos aqui, certo? Essa minha geringonça vale ouro e é capaz de transformar vidas; só temos que decidir o que fazer com ela.”
Creio que a existência de um aparelho desses no nosso mundo seria como ativar a bomba atômica, pois a ganância, dinheiro, soberba, corrupção e maldade humana superaria o lado “bom” da invenção.
Que trabalho a quatro mãos maravilhoso, as ilustrações de Pedro Ivo estão geniais e deram vivacidade para a obra. As imagens me remeteram aos zumbis, pois assim senti a aflição dos mortos que desejavam enviar os recados ou se comunicarem de alguma forma.
O epílogo foi sensacional e já quero saber quando sai o segundo volume, pois preciso de respostas! Rodrigo e Pedro, peço em nome dos leitores desesperados, cadê a continuação?
Rodrigo de Oliveira é gestor de TI, além de ser fã de ficção científica e dos clássicos de terror, em especial da obra de George Romero. A ideia para sua primeira série, As Crônicas dos Mortos, surgiu após um longo pesadelo que, de tão real, fez Rodrigo acordar e começar a escrever. Assim ele concluiu seu primeiro livro. Casado, com dois filhos, nasceu em São Paulo e vive entre a capital paulista e o Vale do Paraíba. Pela Faro Editorial lançou a saga As Crônicas dos Mortos e Vozes do Joelma.
Pedro Ivo é ator formado que desistiu dos palcos para se lançar escritor, roteirista e artista de quadrinhos. É autor do livro O Cidadão Incomum e dos quadrinhos Cidadão Incomum – A Ponta do Iceberg e Tito.
Qual é o limite entre os vivos e os mortos? O que você faria se tivesse um smartphone com essa função? Me conta nos comentários!
Que trabalho a quatro mãos maravilhoso, as ilustrações de Pedro Ivo estão geniais e deram vivacidade para a obra. As imagens me remeteram aos zumbis, pois assim senti a aflição dos mortos que desejavam enviar os recados ou se comunicarem de alguma forma.
O epílogo foi sensacional e já quero saber quando sai o segundo volume, pois preciso de respostas! Rodrigo e Pedro, peço em nome dos leitores desesperados, cadê a continuação?
Rodrigo de Oliveira é gestor de TI, além de ser fã de ficção científica e dos clássicos de terror, em especial da obra de George Romero. A ideia para sua primeira série, As Crônicas dos Mortos, surgiu após um longo pesadelo que, de tão real, fez Rodrigo acordar e começar a escrever. Assim ele concluiu seu primeiro livro. Casado, com dois filhos, nasceu em São Paulo e vive entre a capital paulista e o Vale do Paraíba. Pela Faro Editorial lançou a saga As Crônicas dos Mortos e Vozes do Joelma.
Pedro Ivo é ator formado que desistiu dos palcos para se lançar escritor, roteirista e artista de quadrinhos. É autor do livro O Cidadão Incomum e dos quadrinhos Cidadão Incomum – A Ponta do Iceberg e Tito.
Qual é o limite entre os vivos e os mortos? O que você faria se tivesse um smartphone com essa função? Me conta nos comentários!