[Resenha por @folhadepolen] O Canibal de Nine Elms | @robertbryndza | @editoragutenberg | Páginas: 352 | Ano: 2021

O autor Robert Bryndza é conhecido por seus thrillers policiais no qual a detetive Erika Foster está a frente das investigações, porém, “O Canibal de Nine Elms” é o primeiro livro de uma nova série e que tem como protagonista a detetive Kate Marshall.

Kate, juntamente com outros detetives, estão investigando uma série de assassinatos que estão ocorrendo em Nine Elms, cidade ao sul de Londres, casos totalmente bizarros, pois as vítimas são adolescentes e seus corpos são encontrados com várias marcas de mordidas, com um saco amarrado na cabeça e sempre estão na mesma posição.

"- Há marcas de mordida no corpo, um saco plástico amarrado na cabeça.

- O Canibal de Nine Elms..."

O grupo de detetives logo identifica a assinatura do Serial Killer, chamado O Canibal de Nine Elms. Em 1995, Kate descobre a identidade do assassino e fica completamente surpresa com relação ao culpado. Só que mesmo sendo a detetive que fez toda a descoberta, ela acaba sendo humilhada publicamente devido algumas circunstâncias inesperadas.

Quinze anos após pegar o serial killer, Kate precisa agora lidar com um imitador, sendo perseguida pelo pesadelo que ocorreu em 1995. Kate está preparada para reviver tudo o que ocorrera anos antes?

"As chaves na mão dela eram chaves de encaixe para fechaduras grandes e um pedacinho de corda as prendia ao chaveiro."

O Canibal de Nine Elms foi minha primeira experiência lendo algo do Robert Bryndza. Foi algo totalmente novo com relação aos aspectos que o autor utiliza em suas histórias.

Foi uma leitura surpreendente, pois Robert construiu uma história na qual os pontos vão se encaixando à medida que a história avança. Quanto mais páginas lia, eu ficava instigado a investigar junto com Kate a respeito dos criminosos. Fiquei compenetrado na narrativa, já que sempre era acompanhado de uma informação relevante para a investigação.

Robert Bryndza relata as cenas de perícia muito bem explicadas, ou seja, quando os detetives viam os corpos o autor fazia uma bela descrição.

Como não sou acostumado lendo Thrillers, achei alguns trechos meio pesadinhos, mas que eram necessários para impactar o leitor em relação ao que o assassino fazia com suas vítimas.

A experiência foi super interessante e estou louco para realizar mais leituras das obras do autor. Recomendo para quem gosta de thrillers.

Eu sou fã do escritor Robert Brindza e fiquei feliz em influenciar meu colaborador @folhadepolen para realizar a leitura e feliz também, pois ele adorou o tipo de narrativa!

PS: alerta de gatilho em relação a violência e descrição de cadáveres.