"— Alice — pronunciou o diretor —, “pessoa nobre, honrada e de grande importância”. Faz jus ao nome que tem, querida."
Devido sua personalidade forte, ela é demitida e então decide, com um empurrãozinho das amigas, fazer uma viagem para um evento que ocorrerá no Oriente Médio e assim aproveitar a terra onde seu falecido pai nasceu.
“Aprendi que devemos ter equilíbrio e não sermos bem-humorados o tempo todo, nem sensuais ou introspectivos o tempo todo. É preciso ser coerente com o momento e a companhia.”
Porém, mesmo longe do Brasil, as ameaças persistem. Alice sofre uma tentativa de assassinato, mas por sorte, ou nem tanto, ela se perde no deserto depois de um passeio que deu errado. A moça é encontrada horas depois pelo Sheik Zayn Ben Avarh.
O Sheik decide cuidar dela até que as coisas se acalmem, mas o que ambos não esperavam é que no meio desse caos um sentimento surgiria entre os dois.
Jaqueline Moura construiu uma história super fluida e envolvente de ler. A primeira parte, “A hóspede do Sheik”, conta com um pouco mais de 200 páginas e pode ser lida em um único dia.
"— Sabe, Diego, se verdadeiramente gostamos de alguma coisa, melhor apenas apreciá-la viva do que possuí-la morta."
Com uma escrita singular acompanhamos uma história que não trata apenas de romance, mas fala também sobre política. No que tange a política é importante refletirmos, pois estamos enfrentando vários problemas de ordem pública e retaliação contra a imprensa.
No segundo volume encontraremos mais sobre esse lado mais político, sendo um prato cheio para quem gosta.
“Não subestime o poder que elas têm, meu filho, não subestime. Pois tanto as indevidas o poderão levar à destruição, quanto a apropriada poderá ajudá-lo a alcançar lugares inimagináveis!”
Super indico para todos os tipos de leitores. Quem já leu a obra?