Edgar Allan Poe foi um dos primeiros contistas americanos e “O Corvo” é simplesmente um fenômeno, pois foi escrito há quase duzentos anos. Um grande clássico atemporal.
O poema é construído em 108 versos divididos em 18 estrofes, todos com uma grande carga emocional. É possível notar a genialidade de Poe. Que escrita singular!
“Mas o Corvo, pousado, solitário, sobre o plácido busto, disse apenas Essa única palavra, como se nela expirasse toda a sua alma. Nada mais disse, nem moveu sequer uma pluma; Até eu mal balbuciar: “Outras aves já se foram: Pela manhã , ela me deixará, como minhas esperanças já me deixaram”.
“Mas, com o Corvo ainda a iludir minha triste alma. Pus a poltrona diante do pássaro pousado no busto acima da porta; Então, do assento fundo de veludo, vi-me associando os fatos, pensando, o que este taciturno e antigo pássaro, por que este taciturno, antigo, estranho, amedrontador e terrível pássaro. Grasnava: “Nunca mais!”
A melancolia, demônios internos, o luto e a tristeza permeia a escrita de Edgar Allan Poe, pois sua esposa faleceu. O surgir do corvo remete ao mau agouro, sofrimento e profundo estado de dor.
O Corvo só foi publicado dois anos após a morte precoce da esposa de Poe e ele não teve tempo para ver o sucesso de sua obra. Morreu na miséria e sem saber do sucesso mundial que seria sua obra.
Eu estou encantada com a qualidade da obra em questão. A capa dura, ilustrações, tradução e diagramação estão perfeitas, um verdadeiro primor.
A edição é bilíngue e foi traduzida maravilhosamente bem por Thereza Christina Rocque da Motta. As ilustrações singulares são de James Carling.
“Que se chamasse “Nunca mais”.
“With suco name as “Nevermore.”
Vocês já leram algo do gênio Edgar Allan Poe? Deixa nos comentários, pois irei amar saber as experiências de vocês!
