A obra “Uma mentira (im)perfeita” aborda a história de Marina (Nina) que esta prestes a assumir a empresa do seu falecido pai, porém sua vida se encontra num verdadeiro mar de conflitos. Será que nossa personagem conseguirá encontrar o tal ponto de equilíbrio?
A escritora Beatriz Cortes (meu sobrenome) tem uma escrita fluida, gostosa de ler e que encanta o leitor pela narrativa ímpar. O prefácio muito bem escrito ficou a cargo da maravilhosa Samanta Holtz.
“Quando perdemos alguém que amamos muito, a gente também corre o risco de nos perder de quem somos.”
A personagem Marina é aventureira, porém confusa em relação ao autoconhecimento. E ela nos ensina que antes de olhar para o outro, sejamos capazes de olhar para dentro de nós. Até que ponto devemos nutrir mentiras? Nina criou um mundo à parte e já estava acreditando nas próprias mentiras. Eu amei os bilhetes que ela trocava com o vizinho do quarto ao lado, Zac. A relação deles era divertida, cômica e seria (im)perfeita se houvesse a verdade.
“Todas as minhas tentativas de relacionamento foram exatamente assim, como saltar de paraquedas e descobrir no meio do caminho que ele está com defeito: você sabe que, quando chegar ao chão, vai ser uma droga, mas a sensação de poder voar é indescritível."
Cortes nos presenteia com um epílogo arrebatador, inesperado e que aquece o coração. A mentira é imperfeita e ofusca o brilho da real felicidade. A autodescoberta e a aceitação nos leva para caminhos maravilhosos. Ama-se!
“Não adianta querer mentir sobre ter uma vida perfeita quando a única certeza humana é a imperfeição.”
Beatriz Cortes é uma autora jovem pronta para transformar suas ideias e sentimentos em páginas de livros. Psicóloga, especialista em psicologia hospitalar e terapia de luto, com 26 anos e nascida no interior do Rio de Janeiro, em meio a grande variedade de livros disponíveis no mercado, Beatriz Cortes faz parte de uma geração que se orgulha de poder contribuir para o crescimento e fortalecimento da literatura nacional.
Vocês gostaram da obra? Eu amei! ❤️