Boa noite, queridos! Hoje venho indicar a obra “A Garota que lê no metrô” publicada pela Editora Valentina.
Sinopse:
As viagens de metrô para o trabalho, típicas da rotina, possibilitam que Juliette observe sempre os mesmos passageiros e os livros que cada um lê. Todos têm suas particularidades, como a idosa que folheia um livro italiano de culinária e sorri diante de algumas receitas ou a garota que lê romances e sempre derrama minúsculas lágrimas quando chega à página 247. "Por que a página 247?", pergunta-se Juliette. Ela observa todos com curiosidade e ternura, como se as leituras e paixões alheias pudessem colorir sua vida tão monótona e previsível. Certo dia, a jovem decide romper com a rotina e usufruir o prazer de percorrer as ruas a pé, observando o formato das nuvens, com o olhar em busca do novo. E esse desvio mudará completamente a sua vida, graças ao iraniano Soliman e sua pequenina filha Zaïde. Todas as citações literárias de "A garota que lê no metrô" são referidas no fim da obra. Assim, o leitor poderá aprofundar-se neste rico universo narrativo.
“— Nada é encorajador na vida. Cabe a nós buscarmos encorajamento onde os nossos olhos, ou o nosso entusiasmo, a nossa paixão, a nossa... ora, onde qualquer coisa seja capaz de descobrir esses encorajamentos.”
“O que acontece na página 247?” Passa-se um tempo; ele parece refletir em busca da resposta. Ou talvez busque uma recordação. Em seguida, diz: “Na página 247, tudo parece perdido.”
“Dezessete. Contou-os um a um. Segurou-os, sentindo o peso, folheando as páginas. Cheirou as dobras de papel, pescando aqui e acolá frases, parágrafos por vezes incompletos, palavras apetitosas como bombons ou cortantes como laminas.”
“Para formar um mundo... tudo é necessário — diz, com placidez. — Até mesmo um mundo de livros.”
Eu não sou usuária do transporte público, porém acho riquíssimas essas possíveis trocas e observações! Vocês observam essas coisas? Olham a capa e tentam descobrir qual é o título? Deixem nos comentários, pois estou curiosa para saber!
