A jovem Coreana Sunja, filha de um pescador, se apaixona por um rico empresário. Mesmo com todos os avisos de sua mãe, ela se envolve e acaba engravidando. Sonhadora, ela acredita que ele está apaixonado e que a pedirá em casamento, mas logo ela entende que não passará de uma amante.
Quando o pastor Baek Isak a pede em casamento, Sunja se sente aliviada por não sujar o nome da família e poder dar um sobrenome para o filho.
"Um
bom homem vai lhe dar uma vida decente, já com um homem ruim você terá
uma vida amaldiçoada… Mas não importa o que aconteça, sempre espere
sofrimento e continue trabalhando duro. Ninguém se preocupa com uma
mulher pobre... a não ser nós mesmas."
"A relação deles havia começado com uma doença, uma desonra e um resgate."
"A relação deles havia começado com uma doença, uma desonra e um resgate."
Pachinko conta não somente a história de Sunja, mas de toda a sua família, começando pelos os seus avós paternos. A vida deles nunca foi fácil, sempre viveram com pouco, tendo apenas o que comer. Todos eram pessoas boas e trabalhadoras, e isso foi passado para os seus descendentes.
A história se inicia no início do século XX e vai avançando com as gerações. Em meio a guerra, os Coreanos eram tratados como escoria pelos Japoneses. Muitas das vezes a única forma de se viver decentemente era escondendo a sua nacionalidade. Por toda obra vemos a miséria e a desigualdade, todo o sofrimento que esse povo sofreu.
A obra é rica culturalmente, os detalhes são muito bem descritos e os costumes de cada época são abordados. E com o passar das décadas vamos percebendo as mudanças nesses costumes. Neste romance dramático, a autora inseriu fatos históricos, o que tornou a narrativa muito densa.
Me senti bastante envolvida com os personagens e sofri com cada um. A vida deles não foi nada fácil; a cada virada de página era um novo sofrimento.
Mesmo sendo um calhamaço, a obra é muito intensa. A autora conseguiu me prender e a cada capítulo eu ficava mais curiosa para saber o que aconteceria com essa família.
É uma leitura que eu realmente indico, pois ela me
surpreende muito. Espero que todos tenham a oportunidade de ler
Pachinko. A obra é uma das leituras que classifico como necessária.
MIN JIN LEE é autora best-seller de Free Food for Millionaires e recebeu a bolsa de ficção da New York Foundation for the Arts, o Prêmio Peden de melhor conto e o Narrative Prize for New and Emerging Writer. Escreveu para as publicações The New York Times, Condé Nast Traveler, London Times, Vogue, Wall Street Journal e Food & Wine, entre outros.
MIN JIN LEE é autora best-seller de Free Food for Millionaires e recebeu a bolsa de ficção da New York Foundation for the Arts, o Prêmio Peden de melhor conto e o Narrative Prize for New and Emerging Writer. Escreveu para as publicações The New York Times, Condé Nast Traveler, London Times, Vogue, Wall Street Journal e Food & Wine, entre outros.