RESENHA POR UINAYARA EMANUELE
O
livro conta a história de Miranda Cheever, que já aos 10 anos sempre sentiu que
não seria uma bela dama: seus olhos não eram azuis e seus cabelos não eram
loiros. E ela já aceitava o fato que seria uma solteirona.
Um
belo dia, Nigel Bevelstoke, o lindo visconde de Turner, lhe prometeu que ela
seria tão bonita quanto inteligente. E foi neste momento que Miranda se
apaixonou perdidamente e teve certeza que o amaria para sempre.
O
tempo passou e Miranda cresceu e se tornou uma linda jovem, mas Turner se
tornou um homem amargo e solitário, com um coração fechado. Porém, mesmo ele
sendo uma pessoa rancorosa e capaz de ferir sem receios quem entrar em seu
caminho, Miranda não consegue deixar de amá-lo.
“Era
amor, e um amor de mulher. A garotinha que o via como um príncipe encantado não
existia mais. Ela era uma mulher agora. Conhecia cada falha dele, sabia muito
bem de suas limitações, e ainda o amava. Amava Turner. Queria cuidar de suas
feridas. Queria...Não sabia exatamente. Queria tudo. Queria absolutamente tudo.
Queria...”
Acho
que muitas pessoas não gostaram de Turner e por tudo que ele fez com Miranda,
mas acho válido tudo que ele passou e, às vezes, não basta só um amor para
curar. É preciso tempo, conhecimento e sabedoria para abrir o coração
novamente.
"2
DE MARÇO DE 1810 Hoje eu me apaixonei."
Julia
Quinn consegue mostrar cada etapa da resiliência de Miranda e do processo de
cura de Turner, e é lindo. A protagonista é inteligente, sagaz e tem resposta
na ponta da língua para todas as provocações de Turner, que é bem chatinho com
sua mania de achar que é vítima de todo sofrimento do mundo, mas quem nunca se sentiu
assim após sofrer uma grade decepção?
O
livro é repleto de cenas engraçadas e divertidas e mostra o quanto a autora
sabe envolver o leitor ate a última página, mesmo já tendo escrito tantos
romances de época. Os personagens secundários são bastante divertidos e, já
estou ansiosa pra conhecer os próximos volumes, o segundo, aliás, já está sendo
vendido.