A
obra “A Bela e a Fera” aborda a história de Bela que deseja muito mais do que a
pequena cidade provinciana de Villeneuve pode oferecer. Ela tem o seu pai
aprisionado por uma fera em um castelo encantado e arrisca a sua liberdade assumindo
o lugar do pai. Com o tempo a jovem vai aprendendo mais sobre a Fera e muita
coisa acontece, porém será que Bela conseguirá fugir?
A
escritora Elizabeth Rudnick adaptou com singularidade o clássico “A Bela e a
Fera” e é emocionante ler imaginando cada cena descrita. O livro é a edição oficial do filme e por sinal
está belíssimo. Eu li a obra e assisti ao filme, porém a riqueza de detalhes no
livro é encantadora e a ambientação na França ímpar.
Bela
é uma jovem que destaca da multidão, sonhadora, independente, aventureira,
decidida e com um amor incondicional pelos livros. Já Gaston é egoísta,
mesquinho, arrogante e tem um feitiço jogado por uma bruxa que o transforma em
uma Fera. A Fera apesar de ter o seu aspecto horrível é recluso, inteligente e até
mesmo apaixonante.
O
livro nos leva para dentro de um conto de fadas emocionante, com lindas lições e
que parece que foi escrito atualmente para as nossas mulheres empoderadas, pois
Bela tem um força fenomenal.
“Se
o príncipe aprendesse a amar alguém e conquistasse o amor dessa pessoa, quando
a última pétala caísse, a maldição seria quebrada. Caso contrário, ele estaria
condenado a permanecer no corpo da fera para sempre.”
“Ele
lhe mostrara que tudo bem ser diferente. Mostrara que não havia problema em se
sentir perdida e a fizera perceber o quão desesperadamente ela queria ser
encontrada. Ela tinha aprendido que as coisas não são sempre como parecem, que
as pessoas podem surpreender. Ele havia lhe dado a única que ela sempre
desejara: algo a mais.”
Por
fim, uma das lições que a obra nos ensina é amar alguém além de padrões estéticos
e priorizar as qualidades humanas. Quem nunca errou? Você já desejou ter a “Biblioteca
da Bela”? Quem nunca julgou aparência de alguém? São perguntas que eu deixo
para você, caro leitor!