A obra “Jogos Malignos” nos convida a entrar na mente de um sociopata, desvendar segredos de uma rede de pedofilia, lidar com marcas profundas, superar os medos e jogar conforme as regras ou com a falta delas.
O
livro começa acelerado com uma grande operação policial que ocorre em Black
Country, no ano de 2015. A detetive Kim Stone e a sua equipe estão de prontidão
para prender o pedófilo Leonard Dunn, por suspeita de manter relações sexuais,
abuso sexual infantil e de compelir uma criança a envolver-se em atividade
sexual. Detalhe as crianças são filhas de Dunn!
"A
emoção agarrou a garganta de Kim. Queria arrancar os olhos daquilo, mas não
podia. Fingiu para si mesma que era possível impedir o que estava prestes a
acontecer - mas é claro que não podia, pois já havia acontecido."
Paralelo
ao caso da rede de pedofilia, temos os jogos malignos de um sociopata, o corpo
de um estuprador mutilado, pessoas emocionalmente abaladas e muitas dúvidas
para Kim Stone montar as peças fundamentais dos casos.
“Estava
na hora de começar a cutucar umas onças com vara curta. Alguém tinha mais informação
do que deixava transparecer. Era hora de arrancá-las à força.”
Stone
fica na mira do sociopata que se encanta com sua agilidade, destreza e firmeza
perante os casos, porém nota também fragilidade na detetive e isso coloca a
vida de Kim em perigo. Ela terá que superar todos os seus traumas, lutar contra
a sua mente e encarar o jogo como a única chance de viver.
Angela
Marsons vendeu mais de três milhões de livros no mundo e se tornou uma
escritora destaque do gênero policial. E é impossível começar o livro e não
finalizá-lo, pois a combinação dos jogos psicológicos com segredos e mistérios
nos assassinatos torna a narrativa explosiva.
A
mente humana é algo sublime e complexa e ninguém detém total poder sobre os
atos das pessoas, pois você escolhe o game over que deseja, seja maligno ou
libertador.