RESENHA POR ISIS DANIELLE
Benella
é de origem humilde. Mora com suas duas irmãs Blye e Bryn e seu pai Bernard. Na
vila em que mora, para conseguir alimentos, funciona na base de troca quando
não se tem moedas. Benella já percebeu que nem tudo se paga em dinheiro, o que
a deixa horrorizada e meio enojada.
“Valor
é uma coisa esquisita, sujeito a extravagância. O que um pode dar valor, outro
pode não dar; o que tem valor hoje pode não ter valor amanhã, dependendo dos
desejos e das necessidades do indivíduo que avalia”.
A
moça, por vezes, prefere ir aos jardins do castelo para colher frutas e
verduras, mesmo sabendo que corre um grande perigo de morte, porque há uma Fera
que resguarda o local e nunca se ouviu falar que alguém consiga fugir de sua
investida mais do que duas vezes. Mesmo assim, Benella, continua se arriscando
para garantir a sua sobrevivência e de sua família.
O
livro é narrado em primeira pessoa e é fácil entrar na história e se deixar
levar. A cada capítulo a minha curiosidade ia a mil, pois trata-se de uma
releitura de A Bela e A Fera e desde o começo é perceptível a semelhança, mas
também há diferenças na história o que a torna interessante.
“Ele
se enfurecia enquanto eu mastigava, meu coração martelando pela minha audácia.
Mesmo assim, tinha certeza de que ele não me tocaria com raiva apesar das
minhas palavras”.
Estou
ansiosa para ler a continuação, pois no ápice da história, puff, acabou. Eu
detestei as irmãs de Benella. São egoístas demais! É do tipo venha a nós e o
vosso reino que se dane. Me bateu um ódio das duas! O pai é um amor de pessoa,
sempre fazendo de um tudo por elas. Também há personagens asquerosos que
perseguem Benella no único intuito de fazer o mal, o que me deixou revoltada em
algumas situações do livro. Eu gostei muito da leitura e confesso que o começo
foi meio arrastado, mas nunca desinteressante. Recomendo a obra e em breve
lerei o #2.